23/04/2010

O Aleijadinho

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O Aleijadinho

O maior escultor do Barroco Mineiro. Nascido numa época em que os poderes do mundo ocidental defendiam a escravidão e submetiam o povo à cruel e impiedosa inquisição. Era filho de um construtor civil português com uma jovem escrava africana alforriada. Vide na sequência um resumo de sua família e obra.


1 João Nunes da Silva casado com dona Madalena Antônia de Portugal, aos 30/06/1695, quinta-feira à tarde, na igreja do Nome de Jesus de Odivelas, no Patriarcado de Lisboa, Portugal. A cerimônia foi em presença do Padre Domingos Pedroso, Cura da dita igreja com Salvador de Campos e José de Campos servido como testemunhas, celebrarão solenemente o sacramento do matrimônio. O João Nunes da Silva, homem negro conhecido de dona Josefina Nunes, desde o primeiro semestre do ano de 1688 ― portanto antes do casamento ― já vinha mantendo relações com Madalena Antônia de Portugal, escrava de dona Maria Antônia de Portugal, religiosa do convento de Odivelas. O Padre Domingos Pedroso declarou também que nos banhos se denunciou a contraente Madalena Antônia de Portugal ser mulher preta forra e que isso foi a provação de que ela fez os banhos ao contraente João Nunes da Silva ― viúvo que ficara de dona Inês Pedrosa ― que sendo sabedor de que ela era escrava cativa a quis receber por sua mulher e que tudo se constatou por testemunhas de vista. Antes do casamento eles já tinham gerado dois filhos: um menino de nome Antônio nascido em abril de 1689 e uma menina de nome Teresa nascida em março de 1694. O nome do casal então citado no termo era João Francisco que ficara viúvo de dona Inês Pedrosa e Madalena Antunes, quando ainda escrava. Foram moradores no lugar denominado Amoreira em Pombais na freguesia do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas no patriarcado de Lisboa – freguesia esta situada no atual concelho de Odivelas, comarca de Loures, distrito de Lisboa, província da Estremadura, Portugal. Ele morreu no dia 23/06/1702, sexta-feira e ela no dia 08/10/1703, segunda-feira; ambos os corpos foram sepultados na citada igreja. Eles foram os pais de cinco filhos, que são pela ordem de nascimento: antes do casamento, 1.1 Antônio Francisco Pombal, 1.2 Teresa, após o casamento, 1.3 Manuel Francisco Lisboa, 1.4 Francisco e 1.5 Antônia. E dentre eles, os dois que emigraram para o Brasil no início do ano de 1718 ou pouco antes. Foram eles: Antônio Francisco Pombal e Manuel Francisco Lisboa, após o falecimento dos pais e que se fixaram em Vila Rica, atual Ouro Preto, estado de Minas Gerais.17,19,20

1.1 Antônio Francisco Pombal. Nasceu em Pombais por volta do mês de março de 1689 e foi batizado no dia 24/04/1689, domingo, pelo Padre Domingos Pedroso, no então curato do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas, no atual, concelho de Odivelas, comarca de Loures, distrito de Lisboa, província da Estremadura, Portugal (Tombo: livro 2-B, caixa 2, folhas 164).17 Já tinha cerca de 29 anos de idade quando chegou ao Brasil, em princípios de 1718, junto com o seu irmão Manuel Francisco Lisboa de 21. Era carpinteiro, pedreiro e um exímio construtor de casas. Foi autor do altar-mor da igreja de Nossa Senhora da Conceição ― matriz de Antônio Dias, do então distrito e hoje bairro de Ouro Preto, Estado de Minas Gerais.1 Em 12/02/1729, na Câmara dos Vereadores de Vila Rica, o mestre carpinteiro Antônio Francisco Pombal arrematou a obra do campanário da câmara e os consertos da cadeia de Vila Rica pela importância de cento e sessenta e sete mil réis. O campanário deveria ser construído sobre dois esteios da madeira canela preta colocados na parte de dentro e subindo acima do telhado da casa da câmara o necessário para formar o referido campanário que seria rebocado, caiado e coberto de telhas. Depois de construído o campanário os vereadores publicaram um edital dando notícia de terem mandado fazer um sino que foi colocado na casa da câmara, para tocar às oito horas e meia da noite, com a finalidade de evitar os insultos, roubos e pendências que vinham acontecendo à noite em Vila Rica. Que após o toque do sino, saíssem rondas pelas ruas da Localidade prendendo todas as pessoas que cometessem insultos, delitos ou perturbassem a paz e o sossego público e que essas pessoas seriam castigadas pela justiça no rigor de suas leis. E também, que toda pessoa, que depois do toque do sino, fosse encontrada com sua loja ou venda aberta, estivesse ou não vendendo, fosse condenada a uma multa de doze oitavas de ouro para as despesas do Senado e prisão de vinte dias; tendo o réu que pagar a multa da cadeia onde viesse cumprir a pena.2 O Antônio Francisco Pombal mais tarde vamos encontrá-lo morando em Padre Faria, em Vila Rica, atual Ouro Preto, estado de Minas Gerais; e já estava convivendo maritalmente com a sua dedicada escrava africana Isabel Rodrigues. Ambos faleceram aí com os Sacramentos da penitência e extrema-unção. Ela, que então já se encontrava alforriada, conforme o registro do óbito, numa segunda-feira dia 30/10/1747, que presumo tenha sido com cerca de 50 anos de idade, pouco mais ou menos; e ele no dia 11/11/1747, sábado, com 68 anos e 7 meses de idade, decorridos exatos 12 dias do falecimento dela. Ambos foram sepultados no adro da capela do Rosário dos Brancos do Padre Faria, em Ouro Preto, Minas Gerais. Foram os pais biológicos de Ana e de Antonio Francisco Lisboa – que quando idoso ficou conhecido por Aleijadinho. Eles tinham no dia do falecimento da mãe: ela, 14 anos e 10 meses e ele apenas 9 anos, 2 meses e 1 dia de idade. Pelo que se sabe, o menino passou a ser criado pelos seus tios (1.3) Manuel Francisco Lisboa e Antônia Maria de São Pedro.21,22,24

1.1.1 Ana. Nascida no início de 1733 na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, em Vila Rica, na então capitania de Minas Gerais. Ela foi aí batizada no dia 08/02;1733, domingo, pelo Padre Coadjutor Nicolau Barreto de Gusmão, na matriz de Nossa Senhora da Conceição. Foram padrinhos Antônio Fernandes Ferro e Patrício Antunes da Silva. Contava após a morte dos pais 14 anos e 10 meses de idade. Sem mais notícias.24

 


1.1.2 Antônio Francisco Lisboa Aleijadinho. Nascido numa sexta-feira, dia 29/08/1738, no lugar denominado Bom Sucesso, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, em Vila Rica, na então capitania de Minas Gerais; brasileiro com sangue africano. Por ter nascido escravo, ele foi libertado pelo pai na pia batismal. Recebeu educação escolar primária e teve o aprendizado de entalhador e escultor ainda criança, ajudando e seguindo as atividades do pai e também trabalhando na oficina do seu tio paterno e pai de criação, Manoel Francisco Lisboa. Ele procurou também desenvolver suas habilidades profissionais com dois artífices da região: o entalhador e escultor português José Coelho Noronha e o abridor de cunhos João Gomes Batista. Antônio Francisco Lisboa desde cedo teve o seu trabalho observado com muita admiração e respeito pelos grandes mestres da época. Tornou-se um grande arquiteto e um magnífico mestre entalhador, como o chamavam. Possuía um escravo e discípulo nos serviços de entalhamento, que se chamava Justino Ferreira de Andrade. Trabalhava muito como diarista, recebendo na maioria das vezes, meia oitava de ouro puro por dia de trabalho, cujo peso pelos padrões atuais é equivalente ao de 1,7928 gramas, que era valor relativamente muito pequeno pelos seus geniais e magníficos trabalhos. Em 1766, ele fez o projeto (risco) da igreja da Ordem Terceira do Carmo de Antônio Dias e cobrou 50 oitavas de ouro, que correspondem a 179,28 gramas de ouro puro. Era assíduo frequentador das festas populares e dos batuques de Vila Rica e também o lundu um tipo de música do Brasil dessa época colonial. Ele já havia completado 35 anos de idade quando gerou com sua namorada Narcisa Rodrigues da Conceição o filho Manuel Francisco Lisboa, nascido no ano de 1774, que recebeu o mesmo nome do tio-avô paterno que o criou e que falecera em 07/06/1767. Ele foi membro da Confraria de São José dos Pardos, em Vila Rica. Por volta de 1778 foi acometido por uma grave doença que gradativa e vagarosamente lhe foi atrofiando os dedos e com o passar dos anos, já mais idoso, o impossibilitando de andar. Pelo grande número de obras atribuídas a ele há uma explicação plausível e consistente: a de que a maioria das peças – madeira ou pedra sabão – eram preparadas e desbastadas por pessoas habilidosas empreitadas e orientadas por ele, enquanto as finalizações com os detalhamentos e acabamentos eram feitas por ele próprio com a ajuda de seus próprios escravos e ajudantes. Já as locomoções do pessoal com as ferramentas e utensílios para outras localidades eram feitas por carroças de tração animal. À luz de documentos, mais especificamente pelos recibos escritos e assinados por ele em "Matosinhos de Congonhas" podemos deduzir que em 11/07/1802 ele tinha ainda razoável mobilidade e destreza com sua mão direita; o que contradiz aos que duvidam de que ele não tivesse condições físicas para executar o grande número de obras importantes que lhe são atribuídas. O Padre Félix Antônio Lisboa, seu primo – era um amante da arte e do barroco; logicamente que pelo seu espírito cristão, muito deve ter contribuído para o embelezamento das igrejas da região com as obras de Antônio Francisco Lisboa. Em 1796, morreu o seu dedicado escravo Agostinho Angola. Através dos anos muitos historiadores e estudiosos da área da saúde ficavam intrigados com a sua enfermidade. Assim, em época recente, mais precisamente no dia 16/03/1998, foi feita por médicos mineiros, sob a competente coordenação do dermatologista – doutor Geraldo Barroso de Carvalho – a exumação dos seus ossos para estudos. E eles encontraram nos ossos pigmentos avermelhados pela contaminação causada por ferro, quando foi então diagnosticada a sua doença como sendo "porfiria cutânea tardia“. Segundo os médicos, a porfiria manifesta-se em consequência da alteração enzimática na síntese da hemoglobina do sangue, causando um acúmulo exagerado de porfirinas (onde predomina o elemento ferro no organismo). E estas substâncias acumuladas na pele reagem quimicamente com os raios solares ultravioleta, provocando lesões cutâneas como: manchas avermelhadas, bolhas, ulcerações e cicatrizes; e em grau avançado: deformações e mutilações. Contudo, apesar das crescentes dores e limitações ele continuou a produzir suas belas obras. Já mais idoso trabalhou muito com martelo, cinzel, macete e formão amarrado aos punhos pelos seus ajudantes. Muitas de suas obras-primas foram executadas quando ele já era sexagenário e preferia trabalhar à noite para evitar a luz solar por causa da doença. Nos dois últimos anos de sua vida ele foi acompanhado por sua nora Joana de Araújo Correia, também chamada de Joana Lopes Ferreira que era filha de Ana Lopes Ferreira e que o assistiu na sua lenta agonia. Ele faleceu na freguesia de Nossa Senhora da Conceição, em Antônio Dias, Ouro Preto, Minas Gerais, numa sexta-feira, dia 18/11/1814, aos 76 anos, 2 meses e 20 dias de idade, depois da longa enfermidade degenerativa, que hoje sabemos ser porfiria. Ele foi sepultado dentro da matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, numa vala comum, sob o piso; pois nessa época ainda não se usavam bancos na maioria das igrejas; e os sepultamentos eram feitos sempre à noite pela fábrica (nome que se dava ao conselho de clérigos e leigos de uma paróquia, mediante aprovação do bispo, para a administração dos bens da igreja e que possuía alguns escravos para diversos serviços como o de reparos e sepultamentos). Sendo que no ano de 1930, cento e dezesseis anos mais tarde, os seus restos mortais foram exumados junto com os de outras pessoas da mesma vala e transferidos para uma urna de zinco, que fica no túmulo situado em frente ao altar lateral, que é dedicado a Nossa Senhora da Boa Morte. Segundo o doutor Rodrigo José Ferreira Bretas (1814–1866), autor de sua primeira biografia, que foi terminada em 1858, Antônio Francisco Lisboa – o Aleijadinho, era um homem que sabia ler e escrever e tinha voz forte, o modo de falar arrebatado e o gênio agastado. Era de estatura baixa, pardo-escuro e de corpo cheio e mal configurado. Sua cabeça era redonda e volumosa, com orelhas grandes e pescoço curto; possuía testa larga e o rosto arredondado; nariz regular e um pouco pontiagudo e lábios grossos. Seu cabelo era preto e anelado e usava barba cerrada e espessa. Informações estas conseguidas pelo referido biógrafo, não só em entrevistas com a nora dele dona Joana de Araújo Correia, que na ocasião já era octogenária, como também com outras pessoas já idosas que chegaram a conhecê-lo.1,9









Em diversas cidades do Estado de Minas Gerais encontram-se obras suas embelezando igrejas e outros locais.

Em relatório sucinto podemos destacar as seguintes obras que lhe são atribuídas:

No Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas:

As seis Estações da Via Crucis com os Passos da Paixão de Cristo composta de 66 esculturas em cedro, distribuídas nas capelas: Ceia, Horto, Prisão, Flagelação, Cruz-às-Costas e Crucificação (1796-1799).

O Adro dos Doze Profetas esculpidos em pedra-sabão: Amós, Abdias, Jonas, Baruc, Isaías, Daniel, Jeremias, Oseias, Ezequiel, Joel, Habacuc e Naum (1800-1805).

A imagem de São Joaquim.

Risco (projeto) e escultura da sobreporta.

Risco (projeto) do coro da igreja.

Na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto:

O risco (projeto) da parte de alvenaria de toda igreja, construída sob sua orientação e direção.

A escultura de dois púlpitos em pedra-sabão, com a figura dos quatro Evangelistas, tendo Jesus Cristo ao centro, pregando de dentro de um barco no lago Tiberíades (1771).

O risco (projeto) e esculturas da portada.

O risco (projeto) do altar-mor e do retábulo.

O risco (projeto) dos altares laterais.

O risco (projeto) da abóbada de barrete do clérigo.

O risco (projeto) da capela-mor.

Na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Ouro Preto:

Modificações no projeto original da fachada principal, nas esculturas da sobreporta, do lavatório da sacristia, da tarja do arco-cruzeiro e dos altares de São João Batista e de Nossa Senhora da Piedade.

Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto:

A imagem de Santa Helena.

A imagem de São Jorge.

A imagem de Nossa Senhora.

A imagem de Cristo, na coluna.

Na igreja das Mercês e Perdões, também conhecida como igreja das Mercês de Baixo, em Ouro Preto:

O risco (projeto) da capela-mor.

A imagem de São Pedro Nolasco.

A imagem de São Raimundo Nonato.

Na igreja de São José, em Ouro Preto:

O risco (projeto) da capela-mor.

O risco (projeto) da torre.

O risco (projeto) do retábulo.

Na igreja de São Francisco de Paula, em Ouro Preto:

A imagem de São Francisco de Paula.

Na igreja de São Miguel e Almas, em Ouro Preto:

A estátua de São Miguel Arcanjo.

As esculturas na fachada principal.

Na igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Bairro de Antônio Dias, em Ouro Preto:

Quatro suportes de catafalco.

No Museu da Inconfidência, em Ouro Preto:

Quatro figuras de presépio.

No Hospício da Terra Santa, em Ouro Preto:

O chafariz em pedra-sabão, no monastério (1757).

No Chafariz do Pissarão, em Ouro Preto.

Em Mariana:

O chafariz da Samaritana.

Na igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Sabará:

O risco (projeto) do frontispício.

Os ornatos da porta.

Os entalhes da empena.

Os dois púlpitos.

Os dois sustentáculos do coro.

A imagem de São Simão Stock.

A imagem de São João da Cruz.

No Museu do Ouro, em Sabará:

A imagem de Santa Ana e Nossa Senhora.

A escultura do Anjo segurando o Cálice.

A escultura do Busto e Relicário.

Na Igreja de São Francisco de Assis, em São João del Rei:

O risco (projeto) total.

As esculturas da portada.

O risco (projeto) do retábulo da capela-mor.

O risco (projeto) dos altares colaterais.

A imagem de São João Evangelista.

Na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em São João del Rei:

O risco (projeto) original do frontispício ou fachada principal (1777).

A execução da maioria das esculturas da portada (1777).

Na Igreja Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes:

O risco (projeto) do frontispício (1777).

Na Igreja Matriz de São João Batista, em Barão de Cocais:

As modificações nas torres da igreja.

Com colecionadores (conforme pesquisas pela internet):

Imagem de Nossa Senhora do Rosário.

Escultura da Ressurreição de Cristo.

Imagem de São Jorge.

Imagem de Santa Luzia.

Imagem de Nossa Senhora das Dores.

Provavelmente após pesquisa mais acurada, algumas outras obras poderão ser acrescentadas nesta relação.1,3,4,5,6,7,8,13,14

1.1.1.1 Manuel Francisco Lisboa. Filho natural de Antônio Francisco Lisboa – o Aleijadinho e de sua amante Narcisa Rodrigues da Conceição. Escultor, nascido no ano de 1774, em Vila Rica, Minas Gerais; que recebeu o mesmo nome do seu tio-avô paterno Manuel Francisco Lisboa. Em 1804 ele residia no distrito de Alto da Cruz, em Vila Rica e tinha então 29 anos de idade. Ele casou no dia 29/11/1800 na matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Antônio Dias, Ouro Preto, com Joana de Araújo Correia, também chamada de Joana Francisca Lopes, parteira, descendente de africanos, nascida no ano de 1770, pois contava 34 anos de idade no censo de 1804, e que era filha de Francisca Lopes Ferreira. Joana Francisca Lopes foi quem hospedou e cuidou do Aleijadinho nos dois últimos anos de sua vida. No ano de 1804 o casal tinha apenas um filho.1,10.11.12

1.1.1.1.1 Francisco de Paula Lisboa. Nascido cerca do ano de 1802, no Alto da Cruz, em Ouro Preto, Minas Gerais. Tinha apenas um ano de idade conforme consta no censo de 1804.8,10

1.2 Teresa. Nasceu em Pombais e foi batizada no dia 01/04/1694, quinta-feira, pelo Padre Domingos Pedroso, no então curato do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas, hoje, concelho de Odivelas, comarca de Loures, distrito de Lisboa, província da Estremadura, Portugal (Tombo: livro 3-B, caixa 2, folhas 16).1,10

1.3 Manuel Francisco Lisboa. Nasceu em Pombais e foi batizado no dia 24/02/1697, domingo, pelo Padre Domingos Pedroso, no então curato do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas, hoje, concelho de Odivelas, comarca de Loures, distrito de Lisboa, província da Estremadura, Portugal (Tombo: livro 3-B, caixa 2, folhas 26).17 E faleceu aos 70 anos de idade, no dia 07/06/1767, domingo, na Barra, em Antônio Dias, Vila Rica, atual Ouro Preto, Estado de Minas Gerais.3 Era pedreiro, construtor civil e mestre-de-obra. Tinha 21 anos de idade quando chegou ao Brasil, em princípios de 1718, junto com o seu irmão Antônio Francisco Pombal, pois foi o ano em que ele entrou para a Irmandade do Santíssimo Sacramento (vide livro da irmandade, registro de número 107), instalada em 1716, e pertencente à igreja de Nossa Senhora de Nazaré, de Santo Antônio do Campo, freguesia de Cachoeira do Campo, Minas Gerais; cujo primeiro capelão fora Amador Rodrigues, pelos idos de 1709 – provavelmente companheiro dos primeiros bandeirantes – embora antes deste vivesse aí o Padre Leão Gonçalo falecido em 26/01/1709.4 Santo Antônio do Campo é hoje o distrito de Casa Branca, no município de Ouro Preto. Sabe-se que Manuel Francisco Lisboa fixou residência em Vila Rica, na então capitania de Minas Gerais e que no ano de 1724, obteve sua primeira licença para exercer o ofício de carpinteiro. Ele trabalhou junto com seu irmão Antônio Francisco Pombal na construção da nova igreja matriz de Antônio Dias, então distrito de Vila Rica. Em 1728, ele foi preso por deixar de dar garantias de uma dívida de 100 oitavas de ouro, porém, nesse mesmo ano, ele quitou não só o débito como também o seu imposto profissional. Em 1733, recebeu 200 oitavas de ouro, por serviços de construção civil prestados na matriz de Antônio Dias. Em 1734, entrou em conflito com a Justiça por ter se envolvido com uma mulher chamada Francisca Alves da Costa.3 No ano de 1735, ele foi eleito juiz para o ofício de carpinteiro (Arquivo Público Mineiro, código M.O.P. 36, folha 86). Manuel Francisco Lisboa casou no dia 07/10;1738, terça-feira, pelas quatro horas da tarde na igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Antônio Dias, Vila Rica, atual Ouro Preto, Minas Gerais, com dona Antônia Maria de São Pedro, natural e batizada em Horta, ilha do Faial, Açores, Portugal, filha legítima de José Pereira Luís e de Antônia da Guia.7,14 Entre os anos de 1739 e 1740, ele recebeu mais 300 oitavas de ouro pela construção do forro da sacristia da igreja de Nossa Senhora da Conceição, matriz de Antônio Dias.3 Em 1741, ele assinou contrato com o Governo da Capitania de Minas Gerais para a construção do palácio novo dos governadores. Ele foi o primeiro construtor a utilizar a mistura de pedra, cal, itacolomita e quartzita nos prédios, tendo inclusive sido usada na construção do palácio. O risco (projeto) do referido palácio – no valor de 4.000 cruzados (equivalente a um conto e seiscentos mil réis) – foi de autoria de José Fernandes Pinto Alpoim, matemático, engenheiro militar, arquiteto e urbanista do palácio na época; ele era português natural de Viana – hoje Viana do Castelo – nascido no dia 14/06/1700 e que permaneceu morando no Brasil e que em 07/01/1765, veio a falecer na cidade do Rio de Janeiro.3,5 Em julho de 1745, com a presença do governador, vereadores e oficiais, ele arrematou a execução da obra da nova cadeia de Vila Rica, no valor de 60.000 cruzados (equivalente a vinte e quatro contos de réis). O risco (projeto) foi do guarda-mor José Fernandes Pinto Alpoim, no valor de duzentos e quarenta e seis mil réis (246$000). O Senado firmou contrato para fornecer vinte escravos com guardas e correntes por dia e com despesas pagas até o final da obra. Ainda em 1745, os oficiais da Câmara escreveram comunicando ao Rei Dom João V, o resultado da arrematação e dizendo que a cadeia existente – que fora construída pelo ano de 1723 – encontrava-se arruinada e por isso imprópria para funcionamento, principalmente porque naquela época não se usava obras de pedra e cal. Disseram haver contratado a obra da cadeia de que necessitava Vila Rica, pelo preço de sessenta mil cruzados. El-Rei então ordenou ao governador Gomes Freire de Andrade que lhe mandasse seu parecer declarando se houve ordem expressa para se fazer esta arrematação e remetendo a planta da obra. Em setembro de 1748, respondeu el-Rei Dom João V dizendo que lhe pareceu já ter ordenado a continuação dessa obra da cadeia de 1723 e que a acabasse conforme estava resolvido na ordem de 15/02/1730. Mas nessa ocasião de acordo com a ordem de 1730, as obras da cadeia a ser construída com pedra e cal, que foram arrematadas no ano de 1732, não chegaram a ter início. Não se sabe da resposta do governador Gomes Freire de Andrade, mas ficou sem nenhum efeito, tanto essa, como aquela arrematação do mês de julho de 1732.6,7 No ano de 1746, Manuel Francisco Lisboa recebeu o hábito da Ordem Terceira do Carmo. Nos serviços de construção da igreja matriz de Caeté, Minas Gerais, ele teve a competente colaboração do português José Coelho Noronha nos trabalhos de talha.3 Em 1755, realizou restaurações no encanamento de água da casa de fundição e em 1756, no encanamento do palácio dos governadores.3 Em 1759, deixaram um recém-nascido enjeitado em sua porta, que foi prontamente acolhido como filho e que recebeu o nome de Jacinto.3 Em 1764, ele arrematou as obras para construção de bancos e molduras do palácio dos governadores (Arquivo Público Mineiro, código 75 DF, página 158). Em 1766, arrematou as novas obras da casa da Junta da Contadoria e fez o risco (projeto) da igreja da Ordem Terceira de Vila Rica.3 Manuel Francisco Lisboa morreu na Barra, em Antônio Dias, Vila Rica, num domingo, dia 07/06/1767. Foi inventariado em 31/05/1768 e os poucos bens deixados foram entregues ao seu concunhado, capitão Antônio José Carneiro para pagamento das dívidas contraídas. Deixou viúva dona Antônia Maria de São Pedro com quatro filhos legítimos: Maria da Conceição Lisboa, Joaquina Francisca Lisboa, Madalena Teresa de Jesus e Félix Antônio Lisboa e também o adotivo Jacinto; ficando como tutor dos filhos menores, o cidadão Antônio Pereira Valadares, tio das crianças e irmão da viúva Antônia Maria de São Pedro,7 filha legítima de José Pereira Luís e de Antônia da Guia, naturais dos Açores. Ele também foi pai de criação do Antônio Francisco Lisboa – Aleijadinho, filho do seu irmão Antônio Francisco Pombal com a sua escrava africana forra de nome Isabel Rodrigues. Dona Antônia Maria de São Pedro morreu no dia 14/08/1771, quarta-feira, depois de 4 anos, 2 meses e 7 dias como viúva. Seus corpos jazem sepultados dentro da matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Alberto Dias, Ouro Preto, Minas Gerais.1,13,14,23

1.3.1 Sem Nome. Natimorto no parto ocorrido no domingo, dia 04/12/1740, em Antônio Dias. Seu corpo foi sepultado dentro da igreja matriz de Antônio Dias, em Vila Rica, atual Ouro Preto, Minas Gerais.25

1.3.2 Maria da Conceição Lisboa. Nascida cerca do ano de 1745, em Antônio Dias, Vila Rica. Ela contava 59 anos de idade no censo de 1804, era solteira e residente em Antônio Dias.15

1.3.3 Joaquina Francisca Lisboa. Batizada no dia 14/07/1747, na matriz de Antônio Dias, Vila Rica. Ela tinha 56 anos de idade no censo de 1804, era solteira e residente em Antônio Dias.15,18

1.3.4 Madalena Teresa de Jesus. Nascida em cerca do ano de 1758, em Antônio Dias, Vila Rica, Minas Gerais, onde foi batizada na matriz de Nossa Senhora da Conceição no dia 20/12/1751, segunda-feira, pelo Reverendo Coadjutor Antônio Gomes de Abreu. Ela era solteira e tinha 46 anos de idade no censo de 1804. Residia em Antônio Dias.15,26 

1.3.5 Padre Félix Antônio Lisboa. Sacerdote ordenado em Mariana, Minas Gerais e que foi também escultor. Nascido por volta do mês de maio de 1755, em Antônio Dias, em Vila Rica e foi aí batizado pelo Coadjutor João Soares Albergaria, na matriz de Nossa Senhora da Conceição, no dia 12/06/1755, quinta-feira, tendo como padrinhos: o ajudante Antônio Pereira Valadares e dona Josefa Maria dos Santos. Ele tinha 50 anos de idade, no censo de 1804 e morador no distrito de Antônio Dias, em Ouro Preto, Minas Gerais. Com ele moravam suas irmãs: Maria da Conceição Lisboa, Joaquina Francisca Lisboa e Madalena Teresa de Jesus; e os agregados pobres: Josefa, parda forra de 22 anos de idade, Gertrudes, parda forra de 13 anos; Catarina, parda forra de 10 anos e Manoel, pardo forro de 8 anos. O Padre Félix Antônio Lisboa morreu no dia 30/05/1838, quarta-feira, em Ouro Preto, Minas Gerais, aos 83 anos de idade.1,15,16,27

1.3.6 Jacinto. Nascido no ano de 1759, em Vila Rica, Minas Gerais. Filho de pais incógnitos que o enjeitaram ainda recém-nascido em 1759, deixando-o na porta da casa residencial de Manuel Francisco Lisboa em Vila Rica e que foi prontamente adotado pela família.1

1.4 Francisco. Nasceu em Pombais e foi batizado no dia 15/11/1699, domingo, pelo Padre Domingos Pedroso, no então curato do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas, hoje, concelho de Odivelas, comarca de Loures, distrito de Lisboa, província da Estremadura, Portugal (Tombo: livro 3-B, caixa 2, folhas 38).17

1.5 Antônia. Nasceu em Pombais e foi batizada em 01/11/1702, quarta-feira, dia de Todos os Santos, pelo Padre Domingos Pedroso, no então curato do Santíssimo Nome de Jesus de Odivelas, hoje concelho de Odivelas, comarca de Loures, distrito de Lisboa, província da Estremadura, Portugal (Tombo: livro 3-B, caixa 2, folhas 54 verso).17


Fontes:

1 – SALES, Fritz Teixeira de (06/03/1917–04/1981) – Livro: "Vila Rica do Pilar", Livraria Itatiaia Editora Limitada (Belo Horizonte) e Editora da Universidade de São Paulo (São Paulo), 1982. Vide páginas 52, 98 a 102 e 116 a 128.

2 – Livro: "Anuário do Museu da Inconfidência" – 284 páginas, Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Ministério da Educação e Saúde, Museu da Inconfidência, Ouro Preto (MG), 1952. Vide página 122 – Campanário da Câmara.

3 – SALES, Fritz Teixeira de (06/03/1917–04/1981) – Livro: "Vila Rica do Pilar", Livraria Itatiaia Editora Limitada (Belo Horizonte) e Editora da Universidade de São Paulo (São Paulo), 1982. Vide páginas 98 a 100.

4 – "Revista do Archivo Publico Mineiro" – Direção e Redação de Antônio Augusto de Lima (05/04/1859–22/04/1934), Diretor do mesmo Arquivo. Ano XIII, 1908, Imprensa Oficial de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1909. CD 3\003\13\00000069 a 00000076, páginas 83 a 97.

5 – ARAÚJO, Monsenhor José Pizarro (12/10/1753–14/05/1830) – Livro "Memórias Históricas do Rio de Janeiro" – tomo IV, ano de 1820.

6 – Livro: "Anuário do Museu da Inconfidência – Ano III" – 284 páginas, Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Ministério da Educação e Saúde, Museu da Inconfidência, Ouro Preto (MG), 1952. Vide páginas 126 e 127 – Projeto de Alpoim.

7 – Livro: "Anuário do Museu da Inconfidência" – 284 páginas, Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Ministério da Educação e Saúde, Museu da Inconfidência, Ouro Preto (MG), 1952. Vide página 205.

8 – Centro Histórico da Família – CHF, Internet, pelo endereço visitado: http://www.familysearch.org, batch número M680576; filme número 1284549, referente ao período 1727–1782, igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – casamento de Inácio da Costa Lisboa, em 27/06/1753.

9 – "Revista do Archivo Publico Mineiro" – Direção e Redação de José Pedro Xavier da Veiga (13/04/1846–08/08/1934), Diretor do mesmo Arquivo. Ano I, Fascículo 1.º – Janeiro a Março de 1896, Imprensa Oficial de Minas Gerais, Ouro Preto, 1896 – Vide página 163.

10 – MATHIAS, Herculano Gomes – Livro: "Um Recenseamento na Capitania de Minas Gerais, Vila Rica – 1804", Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 1969. Vide página 152.

11 – MATHIAS, Herculano Gomes – Livro: "Um Recenseamento na Capitania de Minas Gerais, Vila Rica – 1804", Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 1969. Vide Índice Onomástico n.º IX.

12 – MATHIAS, Herculano Gomes – Livro: "Um Recenseamento na Capitania de Minas Gerais, Vila Rica – 1804", Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 1969. Vide Índice Onomástico n.º XXIX.

13 – Livro: "Anuário do Museu da Inconfidência – Ano III" – 160 páginas, Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Ministério da Educação e Saúde, Ouro Preto (MG), 1954. Vide páginas 122 a 124.

14 – Centro Histórico da Família – CHF, Internet, pelo endereço visitado: http://www.familysearch.org, batch número M680576; filme número 1284549, referente ao período 1727–1782, igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – casamento de Manuel Francisco Lisboa, em 07/10/1738.

15 – MATHIAS, Herculano Gomes – Livro: "Um Recenseamento na Capitania de Minas Gerais, Vila Rica – 1804", Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 1969. Vide Índice Onomástico n.º XIX e página 50.

16 – "Revista do Archivo Publico Mineiro" – Direção e Redação de José Pedro Xavier da Veiga (13/04/1846–08/08/1900), Diretor do mesmo Arquivo. Ano I, Fascículo 1.º – Janeiro a Março de 1896, Imprensa Oficial de Minas Gerais, Ouro Preto, 1896 – página 173 – Padre Félix morreu em 30 de maio de 1838, em Ouro Preto, então Capital de Minas Gerais.

17 – Internet - web: vide Tombo, concelho de Odivelas, comarca de Loures, distrito de Lisboa, província da Estremadura, Portugal: livros de batizados 2-B e 3-B.

18 – Centro Histórico da Família – CHF, Internet - web: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939J-DNSD-LQ i=100&wc=M5F2C68%3A369594601%2C369593702%2C369594602&cc=2177275, referente ao período 1727–1782, igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – batizado de Joaquina Francisca Lisboa, em 14/07/1747.

19 – Internet - web: vide Tombo, concelho de Odivelas, comarca de Loures, distrito de Lisboa, província da Estremadura, Portugal: óbito de João Francisco: endereço:  http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4810636 - Vide: PT-ADLSB-PRQ-PLRS10-003-O2_m0018.TIF

20 – Internet - web: vide Tombo, concelho de Odivelas, comarca de Loures, distrito de Lisboa, província da Estremadura, Portugal: óbito de Madalena Antunes: endereço: http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4810636 - Vide: PT-ADLSB-PRQ-PLRS10-003-O2_m0023.TIF

21 Centro Histórico da Família – CHF, Internet - web: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-P99H-16?i=90&wc=M5FJ-4WG%3A369594601%2C369593702%2C370337901&cc=2177275, referente ao período 1741, Out-1770, Abr - igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – Imagem 91 de 453 -– óbito de Isabel Rodrigues, no dia 30/10/1747.

22 – Centro Histórico da Família – CHF, Internet - web: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-P99H-16?i=90&wc=M5FJ-4WG%3A369594601%2C369593702%2C370337901&cc=2177275, referente ao período 1741, Out-1770, Abr - igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – Imagem 91 de 453 -– óbito de Antônio Francisco Pombal, no dia 11/11/1747.

23 – Centro Histórico da Família – CHF, Internet - web: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-PSFT-Q?i=26&wc=M5FJ-HZ9%3A369594601%2C369593702%2C370409601&cc=2177275, referente ao período 1770 Abr-1796 Jun - igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – Imagem 27 de 153 -– óbito no dia 14/08/1771 de Antônia Maria de São Pedro. viúva que ficou de Manuel Francisco Lisboa

24 – Centro Histórico da Família – CHF, Internet - web: 1710 Abr-1739 Ago - igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – Imagem 109 de 138 -– batizado no dia 08/02/1733 de Ana, filha da escrava Isabel Rodrigues, escrava de João Framcisco.

25 – Centro Histórico da Família – CHF, Internet - ww.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-P997-V8?i=188&wc=M5FJ-4WP%3A369594601%2C369593702%2C370313601&cc=2177275, referente ao período 1727, Set-1753, Jun - igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – Imagem 189 de 225 -– óbito no dia 04/12/1740, domingo ao nascer o inocente sem nome do casal Manuel Francisco Lisboa e de sua mulher Antônia Maria de São Pedro. Sepultado dentro da matriz de Antônio Dias, em Vila Rica.

26 – Centro Histórico da Família – CHF, Internet - https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939J-DNSD-VS?i=149&wc=M5F2-C68%3A369594601%2C369593702%2C369594602&cc=2177275, referente ao período 1740, Jan-1774, Jan - igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – Imagem 150 de 528 -– Batizado no dia 20-12-1751, segunda-feira, de Madalena Teresa de Jesus, filha do Manuel Francisco Lisboa e de sua mulher Antônia Maria de São Pedro.

27 – Centro Histórico da Família – CHF, Internet - https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939J-DNSD-XC?i=191&wc=M5F2-C68%3A369594601%2C369593702%2C369594602&cc=2177275, referente ao período 1740, Jan-1774, Jan - igreja Nossa Senhora da Conceição, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil – Imagem 192 de 528 -– Batizado no dia 12-06-1755, quinta-feira, do Padre Félix Antônio Lisboa, filho do Manuel Francisco Lisboa e de sua mulher Antônia Maria de São Pedro.


Autor:
Luiz Fernando Hisse de Castro
São José dos Campos
São Paulo, Brasil
23/04/2010

19/02/2010

Jerônima Mesquita.

Um pouco da sua história.

Nasce no dia 30 de abril de 1880 na sede da fazenda Paraíso, situada à margem direita do rio Pirapetinga e distante onze quilômetros e meio do centro da cidade de Leopoldina (MG), município ao qual pertence. Antes do falecimento do pai em 23/09/1895, sua família alternava residência anualmente entre a Rua Haddock Lobo, 176, Tijuca, Rio de Janeiro – então Capital Federal – e a referida fazenda Paraíso, provavelmente em viagens de trem pela então "Companhia Estrada de Ferro Leopoldina" e por charrete. Ou seja: viagem de trem da gare da Quinta da Boa Vista até a gare de Providência, em Minas Gerais (280,250km) e depois por charretes para a fazenda Paraíso (13,600km), e vice-versa. A apenas 1,530km da estação ferroviária de Providência ficava a sede antiga da fazenda Trimonte (já demolida), da viúva Maria Rosa de Siqueira Domingues, prima da segunda baronesa de Bonfim – Maria José de Siqueira Mesquita, mãe da Jerônima.

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Jerônima se casa na cidade do Rio de Janeiro, com seu primo Manoel Miguel Mesquita, no dia 10/11/1896, 1 ano, 1 mês e 18 dias após o falecimento do seu pai. E o casal passa a residir na Rua Conde de Bonfim, 133 – Tijuca. Em 16/08/1897, nasce Mário Mesquita, seu filho único. Todavia, seu casamento não dá certo e eles então resolvem se separar amigavelmente. Em 11/01/1900, após 3 anos, 2 meses e 1 dia de casados, é decretada a separação consensual deles – separação então denominada “divórcio” – e que no dia 16/08/1900 é confirmada pela Corte de Apelação. Com a separação, Mário Mesquita, então com 2 anos, 4 meses e 26 dias de vida, fica sob a guarda da mãe.
Depois de algum tempo, Jerônima Mesquita passa a morar na Europa, principalmente na França e Suíça. Em 1914 na França, Jerônima Mesquita traduziu do "Éclaireurs de France" para o idioma português, o código e promessa do Escotismo, assim como diversos textos de Robert Stephenson Smyth Baden Powell (Londres – Inglaterra, 22/02/1857 Quênia, 08/01/1941), seu criador no ano de 1907. Depois mandou imprimir por conta própria alguns milhares de folhetos com os preciosos ensinamentos e os remeteu para o doutor Ascânio Cerqueira, na cidade de São Paulo, incentivando-o a fundar na Cidade uma associação do Escotismo, tão necessária para a formação de bons cidadãos. Entretanto é bom registrarmos que embora o Escotismo já houvesse sido trazido para o Brasil pelo suboficial Amélio Azevedo Marques e outros praças da gloriosa Marinha Brasileira que se encontravam na Inglaterra e de terem fundado oficialmente no dia 14/06/1910, na cidade do Rio de Janeiro, o "Centro de Boys Scouts do Brasil", foi constatado que em 1914 esta entidade já não existia mais. Entrementes, o doutor Ascânio Cerqueira, em poucos meses, conseguiu grande apoio da sociedade paulistana e foi então, criada em 29/11/1914 a “ABE – Associação Brasileira de Escoteiros”, tendo como um de seus fundadores e primeiro diretor o próprio doutor Ascânio Cerqueira. A partir daí, pelo fácil entendimento do Escotismo vertido para o idioma português, o sucesso foi notável e ele rapidamente foi se espalhando pelo Brasil. Assim, já nos idos de 11/06/1917, o presidente Wenceslau Braz Pereira Gomes sancionou o Decreto do Poder Legislativo de nº 3.297, que no seu Artigo 1º, diz: “São considerados de utilidade pública, para todos os efeitos, as associações brasileiras de escoteiros com sede no país.” No início da década de 1920, em Leopoldina, Estado de Minas Gerais – na própria terra natal de Jerônima Mesquita – já havia sido criada também uma associação de escoteiros, muito bem organizada por sinal, como se pode deduzir pela fotografia da corporação mostrada abaixo. Jerônima Mesquita por sua preciosa colaboração à causa do escotismo e pela vida repleta de boas ações foi condecorada com o honroso “Tapir de Prata”, pelos Escoteiros do Brasil.

Jerônima Mesquita prestou relevantes serviços, como voluntária, na Cruz Vermelha Francesa durante a Primeira Grande Guerra Mundial; passando a trabalhar depois na Cruz Vermelha Suíça. Já no Brasil, Jerônima Mesquita, por decreto do dia 25/01/1917, dá a emancipação ao filho único Mário Mesquita, que contava então 19 anos, 5 meses e 9 dias de idade. Jerônima Mesquita tinha 1,65m de estatura, cabelos pretos e olhos castanhos. Aos 37 anos de idade, embarca no navio Vestris do porto do Rio de Janeiro com destino a Nova Iorque, onde desembarca em 16/05/1917 e segue para a residência do senhor Álvaro Gil de Almeida, em Somerville, no Estado de Massachusetts, onde se hospeda durante sua estadia nos Estados Unidos da América para tratar de assuntos referentes aos estudos do filho. No dia 24/04/1919, seu filho Mário Mesquita, 1,75m de estatura, olhos e cabelos pretos, em viagem pelo navio Vauban, desembarca em Nova Iorque nos Estados Unidos da América e se dirige para a cidade de Hanover, no Estado de New Hampshire, onde estava matriculado para curso de Medicina no Dartmouth College (famoso estabelecimento fundado em 1769). Em 1920 visita a mãe no Rio de Janeiro e no dia 27/09/1920, retorna aos Estados Unidos pelo navio Callao. Participa da equipe de futebol masculino (soccer man) do colégio e em 1921 passa a desempenhar a função de capitão do time. Em 1923, após visitar a mãe, retorna em 12/06/1923, pelo navio Vandick. Sua residência era em Hanover, New Hampshire. Após se formar como médico hemoterapeuta volta para o Brasil e se casa com a doutora Vera Leite Ribeiro. Doutor Mário Mesquita foi chefe do IFF Instituto Fernandes Figueira, vinculado ao Departamento Nacional da Criança do Ministério da Saúde. Jerônima Mesquita foi fundadora do Movimento Bandeirante do Brasil, no dia 30/05/1919 – ao lado do professor Jônatas Serrano – e que na data de 13/08/1919, houve a realização solene da promessa das onze primeiras “Girl Guides Brasileiras”, traduzida fielmente do Código da "Girl-Guide Association", organização que também fora criada na Inglaterra por Robert Stephenson Smyth Baden Powell, tais como: lealdade a Deus e à Pátria, ajuda ao próximo em todas as ocasiões e obediência ao código bandeirante. Os mandamentos do Código, são: 1) O sentimento de honra da bandeirante é sagrado e sua palavra merece toda confiança. 2) A bandeirante é leal e sincera. 3) A bandeirante ajuda o próximo em todas as ocasiões. 4) A bandeirante estima todos e é irmã para as outras bandeirantes. 5) A bandeirante é cortês e delicada. 6) A bandeirante vê Deus na Criação, protege as plantas e os animais. 7) A bandeirante obedece as ordens. 8) A bandeirante enfrenta alegremente todas as dificuldades. 9) A bandeirante é econômica. 10) A bandeirante é pura em pensamento, palavras e ações. A corporação pouco tempo depois teve o seu nome mudado para “Bandeirantes”, atual “FBB – Federação das Bandeirantes do Brasil.” Jerônima Mesquita foi condecorada pela Entidade, com a “Estrela de Honra”. Foi fundadora e participante da associação Damas da Cruz Verde cuja finalidade era combater diversas doenças graves que grassavam no Brasil no primeiro quartel do século XX. Jerônima Mesquita, de coração piedoso, percebendo o desamparo em que se encontravam um grande número de gestantes pobres em nosso país e abandonadas à própria sorte, reuniu pessoas influentes e amantes da assistência social, incentivando-as, para juntas criarem a Pró-Matre na cidade do Rio de Janeiro, entidade que até hoje continua prestando serviços em muitas cidades do país. Em 1932, Jerônima Mesquita, que já era sufragista, foi pioneira ao lado da senhora Bertha Maria Júlia Lutz (São Paulo, 02/08/1894 – Rio de Janeiro, 16/09/1976), na vitoriosa luta para que todas as mulheres acima dos 18 anos de idade pudessem também votar.

Participou no Brasil da associação dos “Pequenos Jornaleiros”, organização que dava assistência a crianças órfãs e carentes. Em 1947, Jerônima Mesquita ao lado de um grupo de mulheres dinâmicas e resolutas, fundou o CNMB – Conselho Nacional da Mulher do Brasil. O Dia da Mulher Brasileira foi instituído pela Lei número 6.791, de 09/06/1980, que foi sancionada pelo presidente João Batista de Oliveira Figueiredo. A data escolhida foi o dia 30 de abril, em homenagem à data do seu nascimento ocorrida no ano de 1880 e coincidentemente no ano do primeiro centenário do seu nascimento. Não podemos deixar de registrar que na América do Sul surgiram também mulheres que lutaram muito pelos seus espaços, tendo para isto que transpor pesadas barreiras para obtê-los. Principalmente na República Argentina: a começar pela doutora Cecília Grierson (22/11/1859–10/04/1934), médica ginecologista, formada pela “Facultad de Ciencias Medicas de la Universidad de Buenos Aires”, que graduando-se no dia 02/07/1889, tornou-se a primeira médica da América do Sul. Outra mulher que também muito batalhou foi Alvina Van Praet Sala, que liderando muitas colegas, fundou em 25/09/1900, o “Consejo Nacional de la Mujer” da República Argentina, que passou a presidir; Alvina Van Praet Sala nascera em Buenos Aires no ano de 1849, conforme consta no censo argentino de 1895.

Ascendentes de Jerônima de Mesquita.
1 – Jerônima de Mesquita. A mais velha de cinco irmãos. Nasceu em 30 de abril de 1880 – sexta-feira, na sede da fazenda Paraíso, no Município e Comarca de Leopoldina, Estado de Minas Gerais. Faleceu numa segunda-feira, dia 11 de dezembro de 1972, na Rua Almirante Tamandaré, 10, apartamento 901, Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), então Estado da Guanabara; e foi sepultada no dia seguinte nesta mesma cidade, no Cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Paula, no Catumbi. Faleceu vitimada por acidente vascular cerebral e cardiopatia hipertensiva, conforme laudo do médico, doutor Nélson Siqueira; e contava 92 anos, 7 meses e 11 dias de idade. No dia 10 de novembro de 1896 – terça-feira, ela se casara, em regime de total separação de bens, com seu primo Manoel Miguel Martins; este natural da cidade do Rio de Janeiro, filho legítimo do barão de Itacurussá – Manoel Miguel Martins (10/11/1831–01/01/1911) e da baronesa de Itacurussá – Jerônima Elisa de Mesquita Martins (02/06/1851–24/09/1917), sendo esta irmã do segundo barão de Bonfim – José Jerônimo de Mesquita e tia paterna da Jerônima Mesquita; neto paterno do conde de Mesquita – Jerônimo José de Mesquita (25/06/1826–01/09/1886) e de Elisa Maria de Amorim (1835–03/03/1866) – que não era casada com ele. Jerônima de Mesquita tinha ao se casar 16 anos, 6 meses e 11 dias de idade e o marido 28 anos. Em 11 de janeiro de 1900, após 3 anos, 2 meses e 1 dia de casados foi decretada judicialmente a separação amigável deles, que na época se denominava "divórcio". O casal teve apenas o filho Mário Mesquita nascido no dia 16 de agosto de 1897 – segunda-feira, na Rua Conde de Bonfim, 133 – Tijuca, Rio de Janeiro. Mário, que tinha 2 anos, 4 meses e 26 dias de idade quando os pais se separaram, veio a receber a emancipação da mãe – que tinha o pátrio poder – por decreto de 25 de janeiro de 1917, na cidade do Rio de Janeiro, com a idade de 19 anos, 5 meses e 9 dias.

Pais.
2 – José Jerônimo de Mesquita – segundo barão de Bonfim. Nasceu em 15/11/1856 – sábado, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Faleceu em 23/09/1895, às 12 horas, na Rua Haddock Lobo, 176, Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), onde residia; contava 38 anos, 10 meses e 8 dias de idade, e foi vítima de arterite generalizada, conforme laudo do médico, doutor Antônio Sattamini. Fora agraciado com o título de barão de Mesquita – em 19/08/1888, o segundo com este título. Ao se casar foi presenteado pelo seu avô paterno com a fazenda Paraíso, em Leopoldina (MG), que possuía muitas benfeitorias e era grande produtora de café e que também produzia em menor escala, leite, milho, feijão e arroz. Naquela bela sede, situada perto dos locais onde residiam os parentes da esposa, ficou o casal morando e depois alternando a residência com a cidade do Rio de Janeiro. Todos os seus filhos nasceram na sede da dita Fazenda.
3 – Maria José de Siqueira Mesquita – segunda baronesa de Bonfim. Nome de solteira: Maria José Vilas Boas de Siqueira. Nasceu em 28/01/1861 – segunda-feira, na sede da fazenda da Glória, em Angustura, Município de Além Paraíba (na época: Madre de Deus do Angu, Município de Leopoldina, Comarca do Rio Pomba, Província de Minas Gerais). Tinha 18 anos, 6 meses e 1 dia de idade, quando se casou no dia 29/07/1879 – terça-feira, na cidade do Rio de Janeiro. Depois de 16 anos, 1 mês e 25 dias ficou viúva. Com o passar do tempo e os filhos emancipados ela passou a residir alternadamente entre temporadas na Europa – principalmente na França e Suíça – e suas propriedades no Brasil. Como anfitriã, aboliu as bebidas alcoólicas das festas e encontros sociais que promovia. Ela e também seus filhos, especialmente Jerônima, participaram de campanhas contra o alcoolismo, promovendo a formação de entidades de auxílio aos dependentes. Ajudou na compra do terreno e construção do Sanatório São Miguel em Correias – região serrana fluminense – destinado às crianças e mulheres tuberculosas. Foi membro também da Cruzada Nacional contra a Tuberculose e do Serviço de Obras Sociais (SOS). Ela faleceu viúva, em 18/10/1953 – domingo, em sua residência na Rua Senador Vergueiro, 238, Flamengo, Rio de Janeiro. Contava 91 anos, 8 meses e 20 dias de idade. Foi o último membro da nobreza a falecer. Jaz sepultada ao lado do marido no Cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Paula, Catumbi, Rio de Janeiro (RJ). O casal teve cinco filhos, todos nascidos na sede da fazenda Paraíso, em Leopoldina, Estado de Minas Gerais: 1) Jerônima de Mesquita nascida em 30/04/1880 e falecida em 11/12/1972; casada em 10/11/1896 com Manoel Miguel Martins e separados consensualmente em 11/01/1900, e que tiveram o filho Mário Mesquita nascido em 16/08/1897 e emancipado em 25/01/1917; 2) Francisca de Paula Mesquita nascida em 31/05/1881 e falecida em 1982, casada com Edmund Lionel Lynch nascido em 09/09/1869 e falecido em 01/06/1944, e que tiveram oito filhos; 3) Maria José de Mesquita – condessa Morcaldi nascida em 1887 e falecida em 1980, casada com Paolo Morcaldi – conde Morcaldi falecido em 1964, sem geração; 4) Jerônimo José de Mesquita nascido em 1888 e falecido em 1944, casado com Maria Luísa Frederica Avé Pretch nascida em 1901 e falecida em 1967 e que tiveram dez filhos; e 5) Antônio José de Mesquita e Bonfim nascido em 1893 e falecido em 1955, e que permanecera solteiro.

Avós paternos.
4 – Jerônimo José de Mesquita – conde de Mesquita. Nasceu em 25/06/1826 – domingo, na cidade do Rio de Janeiro. Grande capitalista, proprietário e fazendeiro; em 1853, foi vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, diretor do Banco do Brasil, de 1866 a 1869, membro da Caixa de Amortização e presidente da Associação Comercial. Comendador da Imperial Ordem da Rosa, da Ordem de Cristo e da Real Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa. Faleceu em 01/09/1886 – quarta-feira, também na cidade do Rio de Janeiro. Ele não se casou, mas, além dos filhos tidos com dona Elisa Maria de Amorim, teve também com dona Maria José Willoughby da Silveira, o filho Jerônimo Roberto de Mesquita – segundo barão de Mesquita (1856–01/04/1927); sendo este irmão por parte de pai, da baronesa de Itacurussá e do segundo barão de Bonfim.

5 – Elisa Maria de Amorim. Nasceu no ano de 1835. Faleceu no dia 03/03/1866 – sábado, na cidade do Rio de Janeiro. Ela não era casada com Jerônimo José de Mesquita, mas tiveram os filhos: 1) Jerônima Elisa de Mesquita – baronesa de Itacurussá (02/06/1851–24/09/1917); e 2) José Jerônimo de Mesquita – segundo barão de Bonfim (15/11/1856–23/09/1895).

Avós maternos.
6 – Antônio Antunes de Siqueira. Natural de Catas Altas do Mato Dentro, Minas Gerais; e aí batizado no domingo, 09/08/1807. Fazendeiro grande produtor de café. Faleceu no dia 13/07/1874 – segunda-feira, na sede da sua fazenda da Glória, em Angustura, Município de Além Paraíba, Estado de Minas Gerais (então Madre de Deus do Angu, Município e Comarca de Leopoldina, Província de Minas Gerais), aos 67 anos de idade. Jaz sepultado no Cemitério de Angustura.
7 – Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira. Nome de solteira: Josefina Emília Vilas Boas Coutinho. Ela nasceu no dia 28/11/1821 – quarta-feira, no Pará. Casou-se em primeiras núpcias com o fazendeiro Antônio Antunes de Siqueira, no domingo, dia 14/04/1844, no então Curato de Madre de Deus do Angu– atual Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Estado de Minas Gerais. Faleceu no dia 24/04/1914 – sexta-feira, em sua residência, situada no Largo da Grama, em Leopoldina, Estado de Minas Gerais, tendo como causa mortis: morte natural proveniente de embolia cerebral, conforme atestado de óbito firmado pelo médico, doutor Felipe Nunes Pinheiro. Era viúva também de seu segundo marido, Cândido Antônio de Oliveira Godoy, e contava 92 anos, 7 meses e 27 dias de idade. Jaz sepultada no Cemitério São Sebastião, em Volta Grande, Estado de Minas Gerais. Teve sete filhos com o primeiro marido: 1) Antônio Antunes de Siqueira batizado em 21/01/1849, casado em 26/08/1871 com Ana Elisa Vidal Leite de Siqueira e falecido em 17/07/1901, e que lhe deram nove netos; 2) Maria Angélica de Siqueira Cortes casada em 02/12/1871 com Francisco de Paula Vilas Boas Cortes, e que lhe deram sete netos; 3) Lourença Emília Vilas Boas de Siqueira falecida em 05/01/1858, ainda criança; 4) Filomena Emília de Siqueira Leite nascida por volta de 1855, batizada em 31/07/1858, casada em 18/04/1874 com Joaquim Teixeira Leite, e falecida em 31/07/1897, aos 42 anos de idade, quando se encontrava de passagem por Mendes, Estado do Rio de Janeiro, tendo deixado um casal de filhos (Antônio e Zulmira) e seus restos repousam no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, na Capital Fluminense; 5) Josefina Emília de Siqueira Rocha nascida em 03/08/1859, batizada em 20/02/1860 e casada em 31/01/1887, com o português Bernardino Coelho da Rocha nascido em 11/05/1848, na Freguesia de São Salvador de Novelas, Distrito de Penafiel, Bispado do Porto, com geração, sendo ele, filho legítimo de Antônio de Freitas Teixeira Coelho e Francisca Coelho da Rocha (naturais de Novelas), neto paterno de Manoel Caetano de Freitas (natural de Novelas) e Custódia Maria Coelho (natural de Bustelo), neto materno de Manoel Coelho (natural de Bustelo) e Ana Joaquina da Rocha (natural de Santa Marta); 6) Maria José de Siqueira Mesquita – segunda baronesa de Bonfim (28/01/1861–18/10/1953) casada em 29/07/1879, com José Jerônimo de Mesquita – segundo barão de Bonfim (15/11/1856–23/09/1895), e que lhe deixaram cinco netos; e 7) Leonor Vilas Boas de Siqueira nascida em 22/01/1864, sem mais notícias até o momento. A viúva Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira, ao se casar pela segunda vez, adotou o nome de Josefina Emília Vilas Boas Godoy e não teve mais filhos.

Bisavós.
8 – José Francisco de Mesquita – marquês de Bonfim. Nasceu no dia 11/01/1790 – segunda-feira, em Congonhas – na época arraial de Congonhas, Freguesia de Queluz (Conselheiro Lafaiete), Bispado de Mariana, Capitania de Minas Gerais. Era filho de Francisco José de Mesquita e Joana Francisca de Mesquita. Aos dez anos de idade foi para a cidade do Rio de Janeiro morar com o seu tio, capitão Francisco Pereira de Mesquita, respeitável comerciante e capitalista; onde estudou e seguiu a carreira comercial. Quando a Família Real portuguesa chegou ao Rio de Janeiro, o jovem comerciante já era reconhecido pelos seus merecimentos. Em 1818, trabalhou na criação do Banco do Brasil. Em 1817 e em 1821 esteve visitando Minas Gerais, onde recebeu fraternal acolhida. Em 1821 e 1822, manifestou-se em apoio a Dom Pedro I e fez campanha pela independência do Brasil. Pessoa magnânima, foi tesoureiro da comissão que angariou fundos e artigos no Rio de Janeiro, para promover socorros aos franceses, vítimas da guerra contra a Alemanha. Fez subscrição de auxílios que a cidade do Rio de Janeiro enviou para Buenos Aires, assolada pela dizimadora febre amarela. Foi agraciado pela Coroa com os títulos de barão de Bonfim (o primeiro), em 18/07/1841; barão de Bonfim com Grandeza, em 15/11/1846; visconde de Bonfim com Grandeza, em 02/12/1854; conde de Bonfim, em 19/12/1866; e finalmente marquês de Bonfim, em 17/07/1872. Em 1815, foi nomeado ao posto de capitão da Companhia de Ordenanças de Itabira, Minas Gerais; em 1819, recebeu a comenda da Imperial Ordem de Cristo; em 1828, foi condecorado com a Imperial Ordem do Cruzeiro; em 1830 foi nomeado Guarda-Roupa Honorário e recebeu o título de Fidalgo Cavaleiro da Imperial Casa; em 1840, foi nomeado comandante da Guarda Nacional do Município de Sabará, Minas Gerais; em 1844, era tesoureiro da administração do Hospício de Dom Pedro II e residia na Rua dos Pescadores, na cidade do Rio de Janeiro; comendador e dignitário da Imperial Ordem da Rosa; recebeu do governo francês o grau de oficial da Legião de Honra da França; foi também: veador honorário da Casa Imperial; vereador da Câmara da Corte; sócio fundador do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura; sócio benfeitor da Imperial Sociedade Amante da Instrução; membro da junta da Caixa da Amortização, por 42 anos, desde a criação até o seu falecimento; benfeitor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro; mordomo da Capela Imperial; mesário e escrivão na igreja de Santa Rita; definidor perpétuo da venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula. Ele, gravemente enfermo no final do mês de novembro de 1873, veio a falecer à noite do dia 11/12/1873 – quinta-feira, com 83 anos e 11 meses de idade; e o sepultamento verificou-se às 17 horas do dia seguinte, no Cemitério São Francisco de Paula, na cidade do Rio de Janeiro, em túmulo simples e sem monumento, conforme pedira. Ele era casado com dona Francisca Freire de Andrade – primeira baronesa de Bonfim (irmã do barão de Itabira), que faleceu no ano de 1852. Mas, Jerônimo José de Mesquita – conde de Mesquita, não era filho dela. Já dona Francisca Freire de Andrade era filha legítima do tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, nascido em 1756 na cidade do Rio de Janeiro, comandante do Regimento dos Dragões de Cavalaria, na Capitania de Minas Gerais e participou da Conjuração Mineira, e que faleceu em Angola, África, no ano de 1809, e de Isabel Carolina de Oliveira Maciel nascida em Vila Rica, onde se casou em 1782 (esta era irmã de Francisca Teodora de Oliveira Maciel, que foi segunda mulher do brigadeiro Pedro Afonso Galvão de São Martinho); neta paterna do segundo conde de Bobadela – José Antônio Freire de Andrade nascido em 22/04/1708, em Évora, Estremoz, Portugal e falecido em 1784, e de sua namorada, Maria do Bom Sucesso Correia de Sá nascida em 1729 (o segundo conde de Bobadela casou-se em 08/09/1761, com dona Antônia Xavier de Lencastre e Bourbon nascida em 25/06/1746); neta materna do guarda-mor das minas de ouro, José Alves Maciel, natural de Portugal, e de Juliana Francisca de Oliveira, também chamada de Juliana Pires de Oliveira Leite por alguns historiadores; pelo conde de Bobadela – José Antônio Freire de Andrade, bisneta dos portugueses Bernardim Freire de Andrade e Joana Vicência de Menezes; por Maria do Bom Sucesso Correia de Sá, bisneta de Martinho Correia de Sá e Maria Teresa de Jesus, ambos naturais da Freguesia da Candelária, no Rio de Janeiro, e aí casados no dia 09/08/1732, quando Martinho encontrava-se com uma irreversível doença e já próximo da morte; por Juliana Francisca de Oliveira, bisneta do guarda-mor Maximiano de Oliveira Leite, natural de Santana de Parnaíba (SP) e de Inácia Pires de Arruda, natural de Itu (SP), casada em 1722, em Santana de Parnaíba (SP) e falecida em 27/09/1771, em Sumidouro, atual Distrito de Padre Viegas, Município de Mariana (MG).
12 – Francisco Antunes de Sequeira. Nascido em 1766 na sede do sítio Ribeirão do Papagaio, em Santana dos Montes, Minas Gerais. E foi batizado no dia 22/09/1766. Casou-se com Maria Angélica de Magalhães no dia 09/07/1805, na igreja de Nossa Senhora da Conceição, Catas Altas, Minas Gerais. Era filho legítimo de Francisco Antunes de Sequeira, natural de Aboim da Nóbrega, Concelho de Vila Verde, Braga, Portugal, e de Teodósia Dias Pereira, esta batizada em 12/02/1747, na capela de Nossa Senhora da Ajuda do Faria, e casada em 08/02/1762, na ermida de Nossa Senhora do Rosário de Jacob Dias de Carvalho, na mesma Freguesia; neto paterno dos portugueses Francisco Antunes e Isabel de Cerqueira, naturais de Aboim da Nóbrega, Concelho de Vila Verde, Braga; neto materno de Jacob Dias de Carvalho, batizado em 29/10/1691, em São Tiago de Anhões, Monções, Viana (atual Viana do Castelo), Portugal, e de Francisca Pereira da Silva, batizada em 19/04/1705, em Taubaté (SP), onde também se casou em 04/01/1726, e que faleceu em 10/09/1765, na sede da sua fazenda Palmital, no então Termo de Barbacena (MG). 
13 – Maria Angélica de Magalhães. Natural de Catas Altas do Mato Dentro, Estado de Minas Gerais. Faleceu em 1829. Era irmã do Padre Bernardo José de Magalhães, batizado em 21/04/1788 e ordenado em Mariana (MG) no dia 23/05/1812. Ela era filha legítima do alferes Bernardo de Magalhães nascido em 10/07/1737, em Botelho, Santo André de Vila Boa de Quires, Portugal, e de Joana Angélica Álvares, batizada em 05/06/1763, na igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição das Catas Altas (MG), e aí casada em 21/05/1787; neta paterna do lavrador Manuel de Magalhães nascido em 22/08/1710, em Botelho, Santo André de Vila Boa de Quires, Portugal, e de Jerônima de Sousa Cardoso nascida em 02/04/1696, na Aldeia de Baixo, São João Batista de Rande, Portugal, casada em 24/10/1729, em Santo André de Vila Boa de Quires, Bispado do Porto, Portugal, e que era 14 anos, 4 meses e 20 dias mais velha do que o marido; neta materna de José Álvares de Carvalho nascido em 10/03/1719, em Santa Maria de Ferreiros, Concelho de Entre Homem e Cávado, Portugal, e que ocupou o cargo de licenciado na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Catas Altas (MG), e de Joana de Sousa Pimenta, batizada em 27/09/1732, na capela de Santo Amaro do Brumado, Ribeirão de Santa Bárbara (MG), e casada no dia 22/04/1761, na catedral de Mariana (MG). 
14 – José Alexandrino Vilas Boas Coutinho – Major. Nasceu no ano de 1789 no Bispado de Mariana na Capitania de Minas Gerais e seguiu carreira militar. No dia 15/09/1803, aconteceu o seu assentamento de praça, no Regimento de Cavalaria de Primeira Linha da Província de Minas Gerais; em 28/03/1805 é reconhecido cadete; em 1818, presta serviço no Primeiro Regimento de Cavalaria da Corte; em 03/05/1819, é promovido a alferes; em 1819, presta serviços como ajudante de ordens do comandante das armas do Pará; em 16/04/1823, é promovido a tenente; em 1824, participa de uma expedição a Pernambuco; em 12/10/1826, é promovido a capitão; em 1831, presta serviços de capitão ao Primeiro Corpo de Cavalaria da Província de Minas Gerais; em 1841, presta serviços na Província do Rio Grande do Sul; em 08/06/1842, é promovido a major efetivo; presta serviços no Destacamento em Diamantina (MG); presta serviços na Vila de Campanha (MG), na guarda de uma lavra de ouro; em 1844 passa a ajudante de ordens do Presidente da Província de Minas Gerais. José Alexandrino Vilas Boas Coutinho casara-se na então Capitania de Pernambuco em cerca de 1820, com Lourença Emília Jorge, que após o casamento adotou o nome de Lourença Emília Vilas Boas Coutinho. O major José Alexandrino Vilas Boas Coutinho era filho legítimo do capitão Sebastião Martins Coutinho e de Inácia Quitéria de Almeida e Gama (homônima da mãe); neto materno do capitão Manuel Gomes Vilas Boas nascido no solar de Airó, em Barcelos, Portugal, e falecido em São João del Rei (MG), e de Inácia Quitéria de Almeida e Gama, batizada em 01/01/1720, no Rio de Janeiro (RJ) e casada em Vila Rica, atual Ouro Preto (MG).
15 – Lourença Emília Vilas Boas Coutinho. Nasceu no ano de 1806, no Recife, Bispado de Pernambuco; filha de Antônio Jorge da Silva e de Lourença Maria da Conceição. Faleceu no dia 19/01/1889 – sábado, na sede da fazenda Serra Bonita, no Distrito de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Estado de Minas Gerais; e que jaz sepultada no Cemitério de Angustura. Nome de solteira: Lourença Emília Jorge.


Transcrição – registro de óbito: Segundo barão de Bonfim – José Jerônimo de Mesquita. Data do falecimento: 23 de setembro de 1895 – às 12 horas. Local: Rua Haddock Lobo, 176 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbitos nº C-20 (junho de 1895 a outubro de 1895). Folhas 151 verso a 152. Termo nº 1.147. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço: 
http://pilot.familysearch.org/recordsearch/start.html#p=waypoint&s=waypointsOnly&c=fs%3A1582573&w=0 
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Óbitos 1895 Jun – Out Vol 20. Imagem: 154 de 203.

1147 Aos vinte e quatro de Setembro de mil e oito centos e noventa e cinco, n'esta cidade do Rio de Janeiro e cartorio da undecima Pretoria compareceu Joaõ de Mesquita Martins natural desta Capital, solteiro, vinte e trez annos, empregado no commercio e morador a rua Conde do Bomfim, cento e trinta e um e por elle foi exhibido um attestado de obito firmado pelo doutor Antonio Sattamini no qual declara: Que hontem as dose horas da manhã (meio dia) na caza a rua do Haddock Lobo numero cento e setenta e seis, onde residia falleceu de arterite generalizada José Jeronymo de Mesquita (Barão de Bomfim) brazileiro, casado, com trinta e oito annos. Pelo declarante foi dito que o finado era branco, natural desta Capital, capitalista, cazado com dona Maria José de Siqueira Mesquita, não fez testamento e deixou cinco filhos menores de nomes Jeronyma, Francisca, Maria José, Jeronymo, Antonio José, que era filho legitimo do Conde de Mesquita e dona Eliza Maria de Amorim e que o cadaver vae ser inhumado no cimiterio da Ordem de Saõ Francisco de Paula. Do que para constar lavrei este que vae assignado pelo referido declarante. Eu José Christino de Andrade, escrevente juramentado, o escrevi. E eu José Cyrillo Castex, escrivão, o subscrevo e assigno. José Cyrillo Castex João de Mesquita Martins

Transcrição – registro de casamento: Manoel Miguel Martins com Jerônima de Mesquita. Data do casamento: 10 de novembro de 1896, às 18 horas. Local: Rua Conde de Bonfim, 131 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Cartório da 8ª Circunscrição do Registro Civil e Tabelionato de Notas. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Casamentos nº B-6 – Engenho Velho (novembro de 1895 a agosto de 1897). Folhas 106 verso a 107 verso. Termo nº 159 CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Matrimônios 1895 Nov – 1897 Ago Vol 9. Imagens: 110 e 111 de 205.

N.º 159 - Aos dez dias do mez de Novembro de mil oitocentos e noventa e seis, n'esta Capital Federal, na casa numero cento e trinta e um da rua Conde de Bomfim, onde ás ci, digo, ás seis horas da tarde se achava o Excellentissimo Juiz d'esta undecima pretoria, Doutor Nestor Meira, commigo Escrivaõ interino adiante declarado, ahi em presença das testemunhas abaixo assignados, receberam-se em matrimonio: Manoel Miguel Martins e Jeronyma de Mesquita, ambos solteiros, elle, natural d'esta Capital, de vinte e oito annos de idade, negociante, residente á rua Conde de Bomfim numero cento e trinta e um, filho de Manoel Miguel Martins e de Jeronyma Elisa de Mesquita Martins, (Baraõ e Baroneza de Itacurussá) brazileiros, residentes com o contrahente na referida casa; ella, natural do Estado de Minas Geraes, de dezesete annos de idade incompletos, residente á rua Conde de Bomfim numero cento e trinta e tres, filha de José Jeronymo de Mesquita e de Maria José de Cerqueira Mesquita (Baraõ e Baroneza do Bomfim) brazileiros, esta residente com a contrahente na dita casa e aquelle fallecido nesta Capital. Pelos contahentes foi dito que se casavam segundo o regimen do tal e de completa separaçaõ de bens, conforme a escriptura lavrada nas notas do Tabelliaõ Antonio Joaquim de Cantanheda Junior, no respectivo livro numero trezentos e trinta, á folhas nove verso, em data de sete do corrente mez; bem como serem parentes no quarto gráo pelo direito civil. Foram testemunhas d'este acto o Baraõ de Itacurussá e o Doutor Antonio José Dias de Castro. Em firmesa do que digo, Castro e a Excellentissima Baroneza do Bomfim. Em firmesa do que com o presente que vae por todos assignado, depois de lido e achado conforme. Eu José Carlos Araujo Escrivaõ interino o escrevi e o assigno. Nestor Meira M. Miguel Martins Jeronyma de Mesquita Barão de Itacurussá, Mel Migel Martins. 65 annos de idade. Negociante rezidente a Rua do Conde de Bomfim numero cento e trinta e um. Antonio José Dias de Castro. 46 annos de idade, negociante, rua Baraõ de Itapagipe, nº 55. Residencia. Baroneza de Bomfim José Carlos de Araujo Averbação: Foi decretado o divorcio por accordam do Tribunal Civil e Criminal a onze de Janeiro de mil e novecentos, confirmado por auto da Corte de Appellaçaõ de dezeseis de Agosto de mil e novecentos. Por ser divorcio amigavel, isto é foi entaõ enviado, por ser este cartorio. Rio, trinta de Setembro de mil e novecentos e um. O escrivaõ José Cyrillo Castex.

Transcrição – registro de nascimento: Mário Mesquita – filho de Manoel Miguel Mesquita e de Jerônima de Mesquita. Data do nascimento: 16 de agosto de 1897, às 3 horas. Local: Rua Conde de Bonfim, 133 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Cartório da 8ª Circunscrição do Registro Civil e Tabelionato de Notas. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de registros de nascimentos nº A-6 – Engenho Velho (12 de julho de 1897 a 12 de setembro de 1897). Folhas 111 e verso. Termo nº 1.126. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Nascimentos 1897 Jul – Set Vol 37. I. Imagens: 115 e 116 de 207.

1126 Aos dezoito de Agosto de mil e oitocentos e noventa e sete, nesta Capital Federal e em Cartorio da Undecima Pretoria, compareceu Manoel Miguel Martins, natural desta Capital, de vinte e nove annos de idade, negociante, rezidente á rua Conde de Bom fim, numero cento e trinta e trez, cazado nesta Pretoria com Dona Jeronyma de Mesquita Martins, natural do Estado de Minas Geraes, e por elle foi dito, que em sua rezidencia pelas trez horas da manhã de dezeseis de Agosto corrente, sua mulher deu a luz a uma creança do sexo masculino a quem dá o nome de "Mario", neto paterno do Itacurussá e da Baroneza do mesmo titulo, e materno do Barão de Bomfim e da Baroneza do mesmo titulo, sendo aquelle falecido. São testemunhas destas declarações: Barão de Itacurussá, natural do Estado do Rio, cazado, capitalista, rezidente a rua Conde Bomfim, cento e trinta e um; José de Mesquita Martins, natural desta Capital, solteiro, do commercio, rezidente com a primeira testemunha. E para constar lavrei este termo que assigna o declarante e testemunhas. Eu, José Cyrillo Castex, escrivão, o subscrevo e assigno. José Cyrillo Castex Mel Miguel Martins Baraõ de Itacurussá J. M. Martins Averbação: Emancipado o mesmo Mario a que se refere este registro, por instrumento particular de 25 de Janeiro do anno corrente, devidamente authenticado, outorgado pela mãe Jeronyma de Mesquita, visto ter esta, em virtude de estar divorciada do marido, o exercicio do patrio poder conforme decreto judicial. A emancipação é concedida nos termos do art. 9, paragrapho unico, I, do Codigo Civil – Esta annotação é feita de accordo com o art. 12, II, do Cod. Civil e artigo 2º, §1º do decreto nº 12.343, de 3 de Janeiro de 1917. Rio de Janeiro, 28 de Fevereiro de 1917. O escrivão José Cyrillo Castex.

Transcrição – registro de óbito: Barão de Itacurussá – Manoel Miguel Martins. Data do falecimento: 01 de janeiro de 1911, às 4 horas. Local do óbito: Rua Conde de Bonfim, 591 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Cartório da 8ª Circunscrição do Registro Civil e Tabelionato de Notas. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbito nº C-72 – Engenho Velho (dezembro de 1910 a março de 1911). Folhas 25. Termo nº 2. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Óbitos 1910 Dez – 1911 Mar Vol 72. Imagem: 26 de 205.

2 Ao primeiro de Janeiro de mil e novecentos e onze, nesta Capital Federal e neste cartorio compareceu Jeronymo Mesquita Cabral, brasileiro, com trinta e oito annos de idade, jornalista, e rezidente á rua Haddock Lobo, trinta e um, exhibiu um attestado firmado pelo Doutor Azeredo Lima, que declarava: "Nome – Manoel Miguel Martins (Barão de Itacurussá), com setenta e nove annos de idade, cor branca, sexo masculino, casado, capitalista, natural do Estado do Rio de Janeiro, domiciliado e fallecido na rua Conde do bomfim, quinhentos e noventa e um, em consequencia de syncope cardiaca, hoje, ás quatro horas da manhã." Pelo declarante foi dito que o finado, cuja filiação ignora, era casado com Dona Jeronyma Elisa de Mesquita Martins (Baronesa de Itacurussá), deixa testamento e cinco filhos, todos maiores; devendo ser inhumado no Cemiterio de São Francisco de Paula. Para constar lavrei este que lido, é assignado. Eu, Francisco Canavezes, escrevente, o escrevi. Eu José Cyrillo Castex, o subscrevo e assigno. José Cyrillo Castex. Jeronymo Mesquita Cabral.

Transcrição – registro de óbito: Baronesa de Itacurussá – Jerônima Elisa Mesquita Martins. Data do falecimento: 24 de setembro de 1917, às 19 horas. Local: Rua Conde de Bonfim, 725 – Tijuca. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. Cartório da 8ª Circunscrição do Registro Civil e Tabelionato de Notas. Registro Civil da 8ª Circunscrição e Tabelionato. Rua Doutor Pereira Santos, 25 – Tijuca. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbito nº C-97 – Engenho Velho (junho a outubro de 1917). Folhas 171 verso. Termo nº 1.384. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 8ª Circunscrição. Óbitos 1917 Jun – Out Vol 97. Imagem: 175 de 204.

1384 Aos vinte e cinco de Setembro de mil e novecentos e dezesete, nesta Capital Federal e neste cartorio compareceu Jurandyr Martins de Castro, brasileiro, de vinte e quatro annos, commercio e rezidente na rua Conde do Bomfim, setecentos e dezenove, e exhibiu um attestado firmado pelo Doutor Agenor Porto, que declarava: "Nome - Jeronyma Elisa de Mesquita Martins (Baronesa de Itacurussá), de sessenta e seis annos de idade, cor branca, sexo feminino, viúva, natural d'esta Capital, domiciliada e fallecida na rua acima numero setenta, digo, numero setecentos e vinte e cinco, em consequencia de – arterio-esclerose. Neoplasia abdominal, ás dezenove horas de hontem." Pelo declarante foi dito que a finada éra filha de Jeronymo José de Mesquita (Conde de Mesquita) e de Dona Elisa Moreira de Mesquit, digo, de Amorim, digo, dona Elisa Maria de Amorim; éra viúva de Manoel Miguel Martins (Baraõ de Itacurussá); ignorando se fez testamento e deixa quatro filhos, todos maiores; que o enterramento terá lugar no cemiterio de São Francisco de Paula. Para constar lavrei este que, lido, é assignado. Eu, Francisco Canavezes, escrevente, o assino. Eu José Cyrillo Castex, escrivaõ, o subscrevo e assigno. José Cyrillo Castex. Jurandy Martins de Castro. Em tempo: O obito deu-se ás dezenove horas de hontem, como attestou o medico. Eu José Cyrillo Castex, escrivaõ, o rubrico e assigno José Cyrillo Castex. Jurandy Martins de Castro.

Transcrição – registro de óbito: Segunda baronesa de Bonfim – Maria José de Siqueira Mesquita. Data do falecimento: 18 de outubro de 1953, à 1 hora e 5 minutos. Local do óbito: Rua Senador Vergueiro, 238 – Flamengo. Rio de Janeiro – RJ, então Distrito Federal. 4ª Circunscrição do Registro Civil das Pessoas Naturais. Cartório Catete. Rua Correia Dutra, 75-B – Flamengo. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbito nº C-122 (novembro de 1952 a outubro de 1953). Folhas 281 verso a 282. Termo nº 27.443. CHF, Family Search, Record Search pilot. Endereço:
Rio de Janeiro (RJ). 4ª Circunscrição. Óbitos 1952 Nov – 1953 Out Imagem: 285 de 304.

27443 Aos dezoito de outubro de mil novecentos e cinquenta e três, nesta Capital Federal, em cartório compareceu Manoel Ivantes, brasileiro, casado, funcionário da Santa Casa de Misericórdia, residente à rua Igaperá, quarenta e nove e exibindo um atestado de óbito passado pelo Dr. Chrysozomo Silva Borges declarou que hoje, a uma hora e cinco minutos, na rua Senador Vergueiro, duzentos e trinta e oito, faleceu em consequencia de edema agudo do pulmão, Cor pulmonale cronica, enfizema broncógeno crônico, artério esclerose, "Maria José de Siqueira Mesquita" (Baroneza de Bonfim), do sexo feminino, de côr branca, com noventa e um anos de idade,(*) viúva de José Jeronymo de Mesquita (Barão de Bonfim), de prendas domésticas, natural de Angustura – Estado de Minas Geraes; filha de Antonio Antunes de Siqueira, residente onde faleceu e cujo corpo vai ser sepultado no cemitério de São Francisco de Paula. Deixou quatro filhos maiores, deixou bens e fez testamento. Eu, digo, testamento. Nada mais declarou e assina, depois de lido e achado conforme. Eu, Sergio Nogueira Vieira, escrevente juramentado, escrevi. E eu Armenio Fontes, Of. subscrevo. Manoel Ivantes Nota do autor: (*) Nascida em 28/01/1861, faleceu com 92 anos, 8 meses e 20 dias de idade.

Transcrição – registro de óbito: Jerônima Mesquita. Data do falecimento: 11 de dezembro de 1972, às 12 horas. Local: Rua Almirante Tamandaré, 10 – Apartamento 901 – Flamengo. Rio de Janeiro – RJ, então Estado da Guanabara. 4ª Circunscrição do Registro Civil das Pessoas Naturais. Cartório Catete. Rua Correia Dutra, 75-B – Flamengo. Rio de Janeiro (RJ). Livro de Registros de Óbito nº C-157 (outubro de 1972 a maio de 1973). Folhas 91 verso. CHF, Family Search, Record Search pilot. 
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Rio de Janeiro (RJ). 4ª Circunscrição. Óbitos 1972 Out – 1973 Maio Vol 157. Imagem: 95 de 307.

Número
48.049 Aos onze de dezembro de mil novecentos setenta e dois em meu Cartório, compareceu, René Antonio Macedo, casado, nacionalidade brasileira, com 61 anos de idade, profissão func. Santa Casa, residente na rua Santa Luzia, 206, e exibindo atestado de ÓBITO, firmado pelo médico Dr. Nelson Siqueira declarou: Que no dia de hoje (11-12-72), às 12 horas ---- minutos, na rua Almirante Tamandaré, 10, aptº 901, faleceu “Jeronyma Mesquita, digo, Jeronima Mesquita” do sexo feminino, côr branca, com noventa e dois anos de idade, natural de Leopoldina – Minas Gerais, estado civil viúva de Jeronymo Mesquita,(*) profissão prendas domésticas, residente onde faleceu, filha de Jeronimo José de Mesquita, natural ------, residente ------, e de Maria José Siqueira de Mesquita, natural ------, e residente ------. Causa mortis Acidente vascular cerebral; cardiopatia hipertensiva; vai ser sepultada no Cemitério São Francisco de Paula. Observações: A finada não deixou filhos nem bens. Ressalva da emenda supra "Jeronima". Para constar lavrei este têrmo que, lido e achado conforme, assino. Eu, Darcy Hauschildt escrevente juramentado, o escrevi. Eu, Euclydes Pereira Cortez Oficial do Registro Civil, subscrevo e assino. René Antonio Macedo

Nota do autor:
(*) Casada em 10/11/1896, com seu primo Manoel Miguel Martins. Eles tiveram a separação amigável (que na época se denominava divórcio) decretada em 11/01/1900.



Transcrição – registro de batismo: Bernardino Coelho da Rocha. Data do nascimento: 11 de maio de 1848. Freguesia de São Salvador de Novelas. Distrito de Penafiel. Bispado do Porto. Portugal.
Endereço: http://etombo.Com/ 
Freguesia de São Salvador de Novelas. Distrito de Penafiel, Bispado do Porto, Portugal. Livro de batismos do período 1844-1859. Folhas 15 e verso. Imagens: 000018 e 000019.

Bernardino. Filho legitimo de Antonio de Freitas, e sua mulher Francisca Coelho, naturais desta freguezia de Novellas, e nela moradores, neto paterno de Manoel Caetano de Freitas, natural desta dita freguezia de Novellas, e sua mulher Costodia Maria natural da freguezia de Bustello, e materno de Manoel Coelho natural de dita freguezia de Bustello, e sua mulher, Anna Joaquina natural da freguezia de Santa Marta. Nasceu aos onze dias do mez de Mayo do anno de mil oito centos quarenta e oito, e foi por mim Antonio Flavio Gorgel do Amaral, Parocho desta dita freguezia de Novellas, solemnemente Baptizado aos catorze dias do dito mez e anno foraõ Padrinhos Bernardino Coelho Soares de Moura, solteiro, e sua filha Anna Soares de Moura, solteira, naturais da freguezia de Santa Marinha de Lodares, e nela assistentes, e foraõ testemunhas Manoel Jozé Gonçalves, e Manoel Camelo da mesma freguezia de Lodares, que comigo asignaraõ era ut supra o Abb.e Antonio Flavio Gorgel do Amaral. Manoel Jozé Gls - Manoel Camelo


Fontes referentes às pesquisas feitas pelo autor:
● CHF – FamilySearch; Manuel Antunes de Sequeira e Ana Maria Joaquina de Santa Rosa. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de casamentos nº 1 – em 14/04/1844, na igreja Madre de Deus, casa-se Antônio Antunes de Siqueira com Josefina Vilas Boas [Josefina Emília Vilas Boas]; testemunhas: o coronel Francisco de Assis Manso da Costa Reis e Francisca de Paula Monteiro Nogueira da Gama [sua primeira mulher]; oficiante: Padre Vicente Ferreira Monteiro – Cura. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 1 – em 21/01/1849, é batizado Antônio [Antônio Antunes de Siqueira Júnior e depois, Antônio Antunes de Siqueira], filho de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emilia Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: Francisco de Assis Manso da Costa Reis e Francisca de Paula Monteiro [Francisca de Paula Monteiro Nogueira da Gama]; oficiante: Padre Vicente Ferreira Monteiro – Cura. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 1, folhas 57 verso – em 31/07/1858, na sede da fazenda da Glória, é batizada Filomena [Filomena Emília de Siqueira], filha de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emilia Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: José Eugênio Teixeira Leite e Santa Filomena (por invocação); oficiante: Padre Vicente Ferreira Monteiro. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 2-A – em 20/02/1860, é batizada Josefina [Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira] nascida em 03/08/1859, filha de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emilia Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: Carlos Alberto Teixeira Leite e Maria Guilhermina Teixeira; oficiante: Padre Pedro José da Costa. Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 2-A – em 09/09/1861, é batizada Maria [Maria José Vilas Boas de Siqueira], filha de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: José Antunes de Magalhães e Lourença Emília Vilas Boas [Lourença Emília Vilas Boas Coutinho]; oficiante: Padre José Antunes de Siqueira [tio paterno da menor]. Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de batizados nº 3 – em 25/09/1865, é batizada Leonor nascida em 22/04/1864, filha de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira; padrinhos: Manoel Joaquim da Rocha e Leonor Rocha de Moura; oficiante: Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de casamentos nº 1-A, folhas 25 – em 26/08/1871, na sede da fazenda da Glória, em Angustura, casa-se Antônio Antunes de Siqueira Júnior com Ana Elisa Vidal Leite Ribeiro; testemunhas: Joaquim Vidal Leite Ribeiro e Alexina Vidal Leite Ribeiro [Alexina Fontoura de Andrade Leite Ribeiro – e futuros barões de Itamarandiba]. Ele, natural de Angustura, filho de Antônio Antunes de Siqueira e Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira. Ela, natural da Freguesia de São Sebastião, em Leopoldina, Minas Gerais; filha de Manoel Vidal Leite Ribeiro e Maria Teresa Vidal Leite. Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de casamentos nº 1-A, folhas 41 – em 18/04/1874, na igreja Madre de Deus, casa-se Joaquim Teixeira Leite com Filomena Emilia de Siqueira. Ele, natural de Angustura, filho legítimo de Manoel Teixeira Marinho (falecido) e de Maria Silvéria de Magalhães Teixeira. Ela, natural e batizada em Angustura, filha legítima de Antônio Antunes de Siqueira e de Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira. Oficiante: Padre Henrique de Souza Borges Accioli – Vigário. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de óbitos – em 13/07/1874, falece na sede da fazenda da Glória, em Angustura [então Município e Comarca de Leopoldina], Antônio Antunes de Siqueira, natural de Minas Gerais, com 64 anos de idade [67 anos de idade]; casado com Josefina Emilia Vilas Boas de Siqueira; e em 14-07-1874 é sepultado no Cemitério de Angustura. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de casamentos nº 2-A, folhas 25 verso – em 31/01/1887, na igreja Madre de Deus, em Angustura, casa-se Bernardino Coelho da Rocha com Josefina Vilas Boas de Siqueira [Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira]; testemunhas: Maria José de Siqueira Mesquita [futura segunda baronesa de Bonfim] e Alfredo Coelho da Rocha. Ele, natural de São Salvador de Novelas, Concelho de Penafiel, Portugal [Freguesia de São Salvador de Novelas, Distrito de Penafiel, Bispado do Porto, Portugal], filho de Antônio de Freitas Teixeira Coelho e de Francisca Coelho da Rocha. Ela, natural da freguezia de Angustura, filha de Antônio Antunes de Siqueira [falecido] e de Josefina Emília Vilas Boas de Siqueira. ● Arquivos da Paróquia Madre de Deus de Angustura, Município e Comarca de Além Paraíba, Diocese de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de registros de óbitos – em 19/01/1889, falece na sede da fazenda Serra Bonita, Lourença Emília Vilas Boas, vítima de meningite e encefalite aguda, viúva de 82 anos de idade; e que é sepultada no Cemitério de Angustura. ● Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais, da Comarca de Leopoldina, Estado de Minas Gerais: livro de óbitos nº 11-C; folhas 103 verso; termo nº 90 – em 24/04/1914, às 19 horas e 30 minutos, faleceu em sua residência no Largo da Grama, em Leopoldina, Josefina Emília de Vilas Boas Godoy, natural do Pará, com 92 anos de idade, viúva, filha legítima de José Alexandrino Vilas Boas Coutinho e Lourença Emília Vilas Boas Coutinho; sendo o atestado de óbito firmado pelo médico, doutor Felipe Nunes Pinheiro, que deu como causa da morte: morte natural proveniente de embolia cerebral; e o sepultamento verificou-se no cemitério São Sebastião de Volta Grande, Estado de Minas Gerais.

Dados solicitados:
● Arquivo Histórico do Exército Brasileiro – AHEx. De: ahex@ig.com.br Para: luizfern@tecsat.com.br Assunto: resposta à consulta. "Ilm.º Sr. Luiz Fernando Hisse de Castro. Em atenção ao seu e-mail, de 01 de julho de 2000, repassado ao Arquivo pelo Coronel Bini, estamos enviando as informações localizados em nosso acervo. Dados Biográficos. Nome: José Alexandrino Villas Boas Coutinho. Nascimento: 1789 – Minas Gerais. Data de Praça: 15 de setembro de 1803. Vida Profissional (Unidades em que passou): Regimento de Cavalaria de 1ª Linha da Província de Minas Gerais (1803); 1º Regimento de Cavalaria da Corte (1818); Ajudante de Ordens do Comandante das Armas do Pará; 1º Corpo de Cavalaria da Província de Minas Gerais (1831); Província do Rio Grande do Sul (1841); Destacamento em Diamantina e na Vila de Campanha (Guarda de uma lavra de ouro); Ajudante de Ordens do Presidente da Província de Minas Gerais (1844). Data das Promoções. Alferes: 03 de maio de 1819. Tenente: 16 de abril de 1823. Capitão: 12 de outubro de 1826. Major Efetivo: 08 de junho de 1842. Outros Postos: Reconhecido Cadete em 28 de março de 1805. Outros: Expedição a Pernambuco (1824). O acervo do AHEx só possui informações até 1844.
Atenciosamente,
Raimundo Ubiratan Messias de Matos – Tenente Coronel. Responsável pela Direção do AHEx".

Dados Recebidos:
● Arquivos da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), igreja de Santa Rita. Livro de batizados nº 6, referente ao período de 1824 a 1830, página 123, assento paroquial nº 529, transcrito pelo senhor Luís Carlos de Araujo Simões, como a seguir: "Ignacia. Aos 18/10/1826 anos baptizei e pus os Santos Oleos a Ignacia innocente filha legitima do Capitam José Alexandrino Villasboas Coitinho, natural do Bispado de Mariana e Dona Lourença Emilia Villasboas Coitinho natural do Recife, Bispado de Pernambuco: avós paternos Capitam Sebastião Martins Coitinho e Dona Ignacia Quiteria de Almeida e Gama: maternos Antonio Jorge da Silva e Dona Lourença Maria da Conceição forão padrinhos o Coronel João Paulo dos Santos Barreto e sua mulher Dona Maria Gertrudes Barreto: nasceo aos 08/01 do presente, do que fiz este assento. O Coadjutor Manoel Luis dos Reis Carril." Este registro é de Inácia Alexandrina Vilas Boas, irmã mais nova de Josefina Emília Vilas Boas, que me foi gentilmente remetido pelo senhor Luís Carlos de Araujo Simões, por e-mail, no dia 09/11/2007.

Consultas Diversas:
● Almanaque Eu Sei Tudo – 1945 – página 258. Vide a reportagem: "O Jubileu das Bandeirantes".
● Arquivos da Paróquia Madre de Deus, Largo da Matriz, 130, Centro, Angustura, CEP 36664-000, Município e Comarca 
● As Sementes do Movimento Escotista – Internet, web, endereço:
http://www.gebrapa.com.br/index2.htm
● BARATA, Carlos de Almeida – BUENO, Antônio Henrique Cunha – "Dicionário das Famílias Brasileiras", CD, 1ª Edição, ano de 1999. Citações: vide verbetes Mesquita e Mesquita, Conde.
● Biblioteca Nacional – Rio de Janeiro (RJ). Fotografia de Jerônimo José de Mesquita – Internet, web, endereço:
http://www.bn.br/portal/
● Brasil: Biografia de 2º barão de Bonfim – José Jeronimo de Mesquita – Internet, web, endereço: 
www.genealogiafreire.com.br/khl_jose_jeronymo_de_mesquita.htm
● CHF – Internet, web, endereço:
http://www.familysearch.org/ENG/search/frameset_search.asp.
● C.N.M.B. – Conselho Nacional de Mulheres do Brasil – Internet, web, endereço:
http://www.conselhonacionaldemulheresdobrasil.com/abert.htm
● Colóquio Internacional Gênero, Feminismos e Ditaduras no Cone Sul. Universidade Federal de Santa Catarina – de 4 a 7 de maio de 2009, Internet, web, vide endereço:
http://www.coloquioconesul.ufsc.br/rodrigo_cavaliere.pdf
● Dalmiro da Motta Buys de Barros, pesquisador e genealogista, do Rio de Janeiro (RJ) – Internet, web, Yahoo, Grupos, Gen-Minas, vide dados referentes à família Mesquita, divulgados pela mensagem de número 53589, em 22 de outubro de 2007, às 13 horas e 11 minutos:
https://login.yahoo.com/config/login
● Dia nacional da mulher, por Ruzel Costa – Jornal Eletrônico "Rondônia ao vivo" – Internet, web, endereço: 
http://www.rondoniaovivo.com/news.php?news=49983
● Educação é História, por Jorge Carvalho do Nascimento – Internet, web – Uol blog. Endereço: 
http://jorge.carvalho.zip.net/
● Escotismo no Brasil – Internet, web, endereço:
http://www.escoteiros.org.br/menus/historia/arquivos/brasil.htm
● GeneAll.Net – Portugal, Internet, web, páginas nos endereços: 
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=468768 e http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=29903
● Hemo em Revista - Ano 2 - Nº 4 - abril/maio/junho - 2008 - página 28 - citações. Internet, web, endereço: 
http://www.sbhh.com.br/hemo/2008/Hemo-em-Revista_04.pdf
● História Brasil – WAGGGS Brazil/SC/Distrito Catarina – História do Bandeirantismo Nacional – Internet, web, endereço:
http://www.bandcatarina.hpg.ig.com.br/brasil.htm
● História do Escotismo no Brasil – Internet, web, endereço:
http://www.escoteiro.org/ilhadevitoria/histescbr.htm
● LEME, Luiz Gonzaga Silva (03/08/1852–13/01/1919) – "Genealogia Paulistana", 9 volumes, Duprat & Cia, ano de 1904, São Paulo (SP), Brasil. Vide volume IV, título Hortas, página 354, 4-5: Juliana Francisca de Oliveira casada com o capitão-mor José Alves Maciel; 354, 5-5: Isabel Carolina de Oliveira Maciel casada com Francisco de Paula Freire de Andrade.
● MÜLLER, María Inés Winkler – "Pioneras sin monumentos: mujeres en Psicología", 404 paginas, Lom Ediciones, Santiago de Chile, Primera Edición, 2007, páginas 78 e 79 – Internet, web. Endereço: 
http://books.google.com.br/books id=RifWUWj0cC8C&pg=PA78&dq=%22Cec%C3%ADlia+Grierson%22+%2BM%C3%9CLLER&lr=&ei=7Rd5S7XbM4PkzASa3tGJCA&cd=10#v=onepage&q=&f=false
● Museu Escoteiro do Brasil – Tapir de Prata – Internet, web, endereço: 
http://museuescoteiro.webnode.com/medalhas/tapir-de-prata/
● Netsaber Biografias – Bertha Maria Júlia Lutz – Internet, web, endereço: 
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2315.html
● New York Passenger Arrival Lists (Ellis Islands) 1892-1924.
● Ofício do Registro Civil das Pessoas Naturais, da Comarca de Leopoldina, Estado de Minas Gerais – “Cartório Sebastião Fonseca”, Rua Padre Júlio, 313, sala 07, 2º andar, Centro, Leopoldina (MG), CEP 36700-000. Telefone: (32) 3441-1832.
● Projeto Vip.net, por Eduardo França, Rio de Janeiro, Internet, web, endereço: 
http://www.projetovip.net/0430.htm – vide Jerônima Mesquita, na data de 30 de abril.
● Quando nasceu Jerônima de Mesquita? – por Nilza Cantoni – Internet, web, endereço: 
www.cantoni.pro.br/documentos/Jeronima.htm
● "Revista do Archivo Publico Mineiro" – Direção e Redação de Augusto de Lima, Diretor do mesmo Arquivo. Ano XII – 1907, Imprensa Oficial de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1908 - CD 2\002\12\00000151. Vide página 290: Genealogia, Título I, Capítulo I, Botelhos - Arrudas - Sampaios, 11: guarda-mor Maximiano de Oliveira Leite e Inácia Pires de Arruda.
● Revista "Illustração Portugueza" – número 327, de 27 de maio de 1912, página 703. Inserida no volume encadernado do ano de 1912.
● Revista Múltipla, Número 14 – Ano VIII – 2003, Internet, web, endereço: 
http://www.upis.br/revistamultipla/multipla14.pdf
● "Revista Pólis 30", editada pelo historiador João Paulo Ferreira de Assis, Rua Coronel Belisário Moreira 86, CEP 36270-000 - Ressaquinha, Estado de Minas Gerais, Brasil. Vide Francisca Pereira da Silva citada nos seguintes exemplares: nº 20, setembro de 2000, página 13; nº 21, outubro de 2000, página 17; nº 31, agosto de 2001, página 7; nº 40, maio de 2002, página 13; nº 41, junho de 2002, páginas 1, 2 e 3; e nº 42, julho de 2002, página 18. Francisco Antunes citado no exemplar nº 40, maio de 2002, página 13. Francisco Antunes de Sequeira (filho de Francisco Antunes e Isabel de Cerqueira) citado nos seguintes exemplares: nº 26, março de 2001, página 4; nº 40, maio de 2002, páginas 13 e 27; e nº 41, junho de 2002, página 1. Isabel de Cerqueira citada no exemplar nº 40, maio de 2002, página 13. Jacob Dias de Carvalho citado nos seguintes exemplares: nº 20, setembro de 2000, página 13; nº 21, outubro de 2000, página 17; nº 31, agosto de 2001, página 7; nº 41, junho de 2002, páginas 2 e 3; e nº 42, julho de 2002, página 18. Manuel Gomes Vilas Boas (capitão) e Inácia Quitéria de Almeida e Gama citados no exemplar nº 41, junho de 2002, página 20. Teodósia Dias Pereira: citada nos seguintes exemplares: nº 21, outubro de 2000, páginas 19; nº 40, maio de 2002, página 13; e nº 41, junho de 2002, páginas 1 e 2.
● Sites de Sérgio de Freitas, de Itapira, São Paulo, Internet, web, endereço: 
http://www.sfreinobreza.com/ – Archivo Nobiliarchico Brasileiro – Vide letras: B: Bomfim; I-2: Itabira e Itacurussá; e M-1: Mesquita.
● Doutor Kenneth Henry Lionel Light, Testamento do marquês de Bonfim – José Francisco de Mesquita. Internet, web, endereço:
http://www.genealogiafreire.com.br/khll_testamento_marques_bonfim.htm
● Textos completos de proyectos parlamentarios H. Senado Nacion, Argentina – Internet, web, endereço: 
http://www3.hcdn.gov.ar/folio-cgi-bin/om_isapi.dll?clientID=86545654&advquery=1682-S-03&hitsperheading=on&infobase=dae.nfo&record=%7b7C70%7d&recordswithhits=on&softpage=ref_Doc
● União dos Escoteiros do Brasil: Sempre Alerta – Edição Especial – Internet, web, endereço: 
http://www.escoteiros.org.br/jornal/jornal_centenario.pdf
● WERNECK, Francisco Klörs – "História e Genealogia Fluminense", edição do autor, 137 páginas, Rio de Janeiro, Brasil, 1947, página 108. Citações. Maria do Bom Sucesso Correia de Sá, filha de Martinho Correia de Sá e Maria Teresa de Jesus, ambos naturais da Freguesia da Candelária, na cidade do Rio de Janeiro.
● Wikipédia – A enciclopédia livre, Internet, web, endereço: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Paula_Freire_de_Andrade
● Brasil: História e Ensino – Jerônima Mesquita e luta pelos direitos da mulher, por Natania Nogueira, Leopoldina, Estado de Minas Gerais – Internet, web, endereço: 
http://historiadoensino.blogspot.com/2009/07/jeronima-mesquita-e-luta-pelos-direitos.html

Observações:
A Jerônima de Mesquita tem parentesco em décimo grau com o autor deste trabalho.

Autor:
Luiz Fernando Hisse de Castro.
e-mail: luizhisse@yahoo.com.br
São José dos Campos
Estado de São Paulo
Brasil.